Geral

Após denúncias, mercado é autuado por ter produtos deteriorados à venda

Circuito MS

18:13 07/02/2022

O Procon Estadual flagrou nesta segunda-feira (7), um mercado no Jardim Presidente, na Capital, com venda de produtos deteriorados. A fiscalização chegou ao estabelecimento, após denúncias de consumidores.

De acordo com o Procon, as denúncias seriam sobre a existência de  produtos frigoríficos – queijos e presuntos – e carnes deteriorados no mercado, que fica na rua Johanesburgo. Mas ao chegar no local, a fiscalização encontrou várias outras irregularidades.

Estavam expostos à venda produtos impróprios ao consumo por estarem fora de especificação de rotulagem, exposição, armazenamento e higienização, além de prazo de validade expirado ou sem autorização dos órgãos de regulação ou fiscalização para a venda.

Além disso, vários itens estavam armazenados em local em meio a fungos, baratas e outros tipos de insetos, inclusive, no interior das  embalagens. Entre estes, o Procon ressaltou a presença em pães para hambúrguer, farofa pronta, macarrão para yakissoba,  queijos fracionados, tempero completo, farinha de rosca, salgadinhos e doces.

Em ambos os casos, os produtos foram inutilizados de forma a não poderem voltar às prateleiras e descartados na presença  da equipe do Procon.
Após denúncias, mercado é autuado por ter produtos deteriorados à venda

Com prazo de validade expirado, a fiscalização encontrou 104 unidades de caldos com sabores diversos, 36 unidades de um quilo de sal temperado vencido desde março de 2021. Também haviam 15 embalagens de um litro de leite, 14 unidades de  leite fermentado, 12 de maionese, cervejas, massas para pastel, farinha de milho, farofa pronta, pães de forma, torradas e erva-mate.

O estabelecimento, apesar de não possuir autorização para venda produtos perigosos, tinha 196 unidades de explosivos diversos e 174 unidades de fogos de artifício.

Ainda foram flagrados embalagens de perfumes estrangeiros que não continham informações na língua portuguesa, prática quer não é permitida pela legislação brasileira.

Os itens foram recolhidos para posterior entrega aos  órgãos competentes tendo sido expedido auto de infração aos responsáveis pelo comércio que terão prazo para impetrar defesa.

Via Enfoque MS

Comente esta notícia