‘Até o Nelsinho é pre-candidato ao Senado’, diz tucano após post de Miglioli
16:35 12/03/2018
[Via Midiamax]
Além dos postulantes à vaga de candidato ao Senado dentro do PSDB, outro nome, do ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB), também pode ter o apoio do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), é o que revela o presidente regional do partido, deputado estadual Beto Pereira.
Beto frisou que no último sábado (10), em Ivinhema, o próprio Reinaldo ‘colocou’ como pré-candidatos ao Senado pelo PSDB os secretários Marcelo Miglioli, Infraestrutura, e Eduardo Riedel, de governo, e até Nelsinho Trad.
“O governador, no evento, deixou claro que essa questão do Senado está em aberto”, destacou o presidente estadual do PSDB. “Partido pode ter um nome, pode ter dois, dois aliados, qualquer desenho pode ser feito até a definição”, emendou.
Na avaliação do deputado, apesar da intenção de vários tucanos em disputar o Senado, todos estão conscientes de que a prioridade da sigla é a reeleição do governador Reinaldo Azambuja, e de que alguns terão que “fazer concessões necessárias” para que o objetivo do partido seja atingido.
Ontem, domingo (11), Miglioli patrocinou um post nas redes sociais destacando o fato que tinha o apoio de Reinaldo para disputar a eleição pelo Senado.
Apoio
Lembrado pelo governador como pré-candidato ao Senado, Nelsinho seguiu a mesma linha de Beto e destacou que as definições sobre alianças ainda estão longe de serem concluídas e só devem se tornar públicas após a Copa do Mundo (entre 14 de junho a 15 de julho de 2018), mas destacou a boa relação com a gestão tucana.
De acordo com o ex-prefeito da Capital, que fez questão de ressaltar que se pauta pela ‘civilidade política’, a ‘construção’ mais adiantada do PTB é com o PSDB de Beto e Azambuja.
“Mas, a gente vai observar muito a conjuntura nacional, o que partido nacional fechar lá em cima, os regionais invariavelmente deverão acompanhar”, explicou Trad.
Prazos
Apesar de Nelsinho e Beto terem frisado que as definições de alianças partidárias e candidaturas eleitorais só serem concluídas após a Copa do Mundo, o prazo dado pela Justiça Eleitoral para desincompatibilização termina no próximo dia 7 de abril, seis meses antes das eleições de outubro.
A legislação determina que secretários de Estado que queiram disputar uma vaga no Senado, por exemplo, devem deixar o cargo que ocupam 180 dias antes do pleito, uma exigência da Justiça para evitar eventuais benefícios eleitorais no uso do cargo.
A reportagem não conseguiu contato com os secretários Riedel e Miglioli até o fechamento da matéria.
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