Aumenta o nível de endividamento das famílias da Capital, aponta pesquisa
13:35 05/04/2018
[Via Campo Grande News]
O índice de endividamento das famílias campo-grandenses aumentou 8% entre fevereiro e março, segundo mostrou pesquisa feita pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). No mês passado, 168.903 entrevistados disseram ter os rendimentos comprometidos com carnês de lojas, empréstimos e vários tipos de prestações.
Esse montante corresponde a 55,3% do total de pessoas ouvidas, das quais 30,3% tinham vários desses compromissos financeiros em atraso e 12,3% assumiram que sequer vão ter condições de pagá-los. Mais da metade (58,7%) tem contas atrasadas há mais de 90 dias.
Dos participantes, se consideram muito endividados 10,5%, enquanto 23,3% afirmam que estão pouco endividados.
A maioria (49,6%) disse também que as dívidas estão comprometendo entre 11% e 50% da renda. Outras 34,4% não souberam responder à pergunta. Conforme a Confederação, o comprometimento médio em Campo Grande é de 28,9%.
Com relação aos tipos de pendências que mais levam as pessoas a firmarem compromissos a longo prazo o cartão de crédito é o campeão, sendo a principal dívida de 64,8% dos entrevistados pela CNC. Já os carnês estão presentes na vida de 25,8%, seguidos de financiamento de casas (17,1%) e de carros (14,4%).
Em fevereiro, disseram ter as rendas comprometidas 55,3% dos entrevistados, dos quais 30,3% tinham dívidas e destes, 33.123 não conseguiram pagá-los.
No acumulado dos últimos 12 meses, o índice de endividamento caiu 9,64%. Em março do ano passado, a quantidade de famílias que tinham as rendas comprometidas somava 184.941, das quais 34% tinham contas em atraso e 14,9% estavam sem condições de quitá-las.
Comente esta notícia
compartilhar