Geral

Postos retomam rotina, mas falta gás de cozinha na 2ª maior cidade de MS

Circuito MS

12:50 01/06/2018

[Via Campo Grande News]

O estoque de combustíveis começou a voltar ao normal hoje (1º) em Dourados, a 233 km de Campo Grande após dez dias de greve dos caminhoneiros. Entretanto, o desabastecimento de gás de cozinha continua na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul e nesta sexta-feira é quase impossível encontrar o produto nas principais revendas.

Levantamento feito hoje por telefone pelo Campo Grande News em dez pontos de venda de GLP em Dourados mostra que nenhum deles tem o botijão de 13 quilos usado na cozinha da maioria dos douradenses. Outro fato que chama a atenção é que vários revendedores estão fechados e não mantém nem mesmo funcionário para atender ao telefone.

“Está prevista a chegada para amanhã”, afirmou a atendente de uma revenda localizada na Rua Monte Alegre, na região do ginásio municipal de esportes.

O gás de cozinha acabou em Dourados no quarto dia da greve dos caminhoneiros, iniciada no dia 21 e encerrada na quarta-feira (30). Algumas revendas receberam estoques limitados de botijões, que se esgotaram no mesmo dia diante das filas de moradores à procura do produto.

Se ainda falta gás de cozinha em Dourados, a venda de gasolina, diesel e etanol começou a se normalizar hoje na cidade. Todos os postos da região sul e da área central estavam atendendo nesta sexta-feira de manhã.

Entretanto, a greve dos caminhoneiros deixou sequelas ainda presentes. A gasolina está mais cara e a maioria dos postos vende só com pagamento em dinheiro.

“Na quarta-feira dia 23, já durante a greve, a gasolina estava R$ 4,39, R$ 4,49 na maioria dos postos. Agora está R$ 4,59 em quase todos”, reclamou um vendedor que nesta sexta abastecia em um posto localizado na Rua Hayel Bon Faker.

Procon – Na quarta-feira (30), procuradores do Procon e representantes do Sinpetro (Sindicato das Distribuidoras e Revendedores de Combustíveis) discutiram sobre preços dos combustíveis em Dourados durante a greve.

O diretor do Procon, Mário Júlio Cerveira, mostrou números comprovando a elevação da gasolina em até 29,30% entre os dias 14 e 23 de maio. A gasolina, que estava sendo comercializada a R$ 3,790 na primeira quinzena chegou a R$ 4,990 durante a greve. O valor está ainda maior hoje.

Edeilton Moraes, representante do Sinpetro em Dourados, disse que os empresários vão se reunir no fim de semana para avaliar a situação. O resultado será apresentado em nova reunião, na segunda-feira (4).

Comente esta notícia