Sindicato reúne médicos e nega ameaça de demissão em massa
9:50 17/08/2018
[Via Campo Grande News]
Apesar do descontentamento de parte dos servidores da saúde na Capital, contrários à adoção dos pontos eletrônicos nas unidades de atendimento, entre os médicos, a expectativa é de que o registro eletrônico, não gere polêmicas. Após assembleia com os profissionais, na noite desta quinta-feira (16) o Sindicato dos Médicos de Campo Grande, informou que não compactua com nenhuma ameaça de demissão em massa.
“Mas que respeita a decisão individual de cada médico, caso queira pedir a demissão”, informou o sindicato. Como previsto, o presidente da entidade, Flávio de Freitas Barbosa, orientou todos os profissionais a registrarem a frequência nos pontos. “Caso haja descumprimento da medida os profissionais podem ser penalizados administrativamente”, completa o sindicato.
Com o receio de que os profissionais temporários peçam a demissão a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) já havia informado que deve fazer um concurso público até o fim do ano para contratação de médicos e outros profissionais de saúde.
Pelo menos 60% dos 1,1 mil médicos da Capital são temporários, ou seja, podem ser demitidos ou se demitirem a qualquer tempo. Vale ressaltar que o registro de frequência nos pontos eletrônicos se estende para todos profissionais de saúde e de outros setores e serviços dentro dos postos. A medida é uma exigência da Justiça, após ação do MPMS(Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Represálias
Na última semana, a prefeitura identificou cinco pontos eletrônicos danificados. Dois no CEM (Centro de Especialidades Médicas), um no CRS (Centro Regional de Saúde) da Cophavila e nas Upas (Unidades de Pronto Atendimento) do Leblon e do Coronel Antonino.
Dois do Centro de Especialidades estão com a Polícia Civil para perícia e o restante na secretaria de Saúde, que verifica se os equipamentos ainda podem ser utilizados após conserto.
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