Procurado por morte de brasileira foi acusado de matar estudante em 2012
9:50 21/08/2018
[Via Campo Grande News]
O paraguaio Cristopher Andrés Romero Irala, 27, que trabalha como eletricista, é o principal suspeito de matar com 19 golpes de punhal a estudante brasileira Erika de Lima Corte, 29. O crime ocorreu na madrugada de ontem (20) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS). Mato-grossense de Pontal do Araguaia, Erika cursava medicina em Pedro Juan.
Ele já tinha sido acusado de um crime semelhante em 2012, em Pedro Juan Caballero. Nesta terça-feira (21), o Campo Grande News apurou com fontes da fronteira que Romero está sendo procurado desde ontem, mas até agora não foi localizado.
O crime ocorreu no bairro Perpétuo Socorro. O rapaz ficou um tempo foragido, depois de apresentou e chegou a ser preso pelo assassinato, mas por falta de provas acabou sendo liberado. Daisy foi morta com crueldade, segundo policiais paraguaios. Além de desferir várias punhaladas na vítima, o assassino tentou queimar o corpo.
Segundo policiais que participam das investigações sobre o assassinato de Erika Corte, o suspeito trabalha para uma empresa terceirizada da Ande (Agência Nacional de Energia).
Ele teria conhecido a brasileira quando fazia uma instalação elétrica na casa ao lado onde Erika morava, em Pedro Juan Caballero. Depois disso, passou a assediar a estudante, insistindo para que ela aceitasse um pedido de namoro. Ontem surgiu informação de que um eletricista tinha sido preso, mas a polícia paraguaia disse que a notícia era falsa.
Outro suspeito – Em entrevista à rádio paraguaia 970AM, o promotor Gabriel Segovia, responsável pelas investigações sobre a morte de Erika Corte, disse que um segundo suspeito é um estudante de medicina brasileiro, que teria sido visto em frente ao pensionato horas antes do assassinato.
Ele afirmou que o celular de Erika desapareceu, mas a principal evidência é de crime passional. O dispositivo teria sido levado para dificultar a identificação de provas. A polícia paraguaia pediu ajuda da Polícia Militar e da Polícia Civil em Ponta Porã para tentar rastrear o aparelho.
Segovia disse na entrevista que a filha da dona do pensionato teria ouvido Erika conversando com outra pessoa por volta de 23h e que ela estava sorrindo. Entretanto, essa informação não é confirmada pelos policiais.
O promotor descartou também a suspeita de abuso sexual. Segundo ele, a brasileira foi morta com 16 golpes de punhal no pescoço e três no peito.
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