[Via Campo Grande News]

Imagens do circuito interno de segurança da casa onde bandidos renderam uma mulher de 37 anos, no início da noite da última terça-feira (21), mostram os momentos de tensão vívidos pela mãe de um bebê de 7 meses, que precisou correr para tirar o filho do veículo, antes que ele fosse levado pelos bandidos. O caso aconteceu na Rua Roque de Andrade, na Vila Morumbi, em Campo Grande.

Foi por volta das 19h20 que, ao encostar o carro em frente da casa onde mora, a vítima foi abordada pelos criminosos. Primeiro, os suspeitos param o veículo que estavam, bem atrás do carro da mulher, até que um dos homens desce e faz a primeira abordagem pelo lado direto do veículo. Aparentemente, o homem tenta abrir a porta do passageiro, mas em seguida, ele dá a volta no carro e aborda a motorista, que abre a porta, e sai correndo para conseguir tirar o filho da cadeirinha.

Depois que os criminosos vão embora, cada um em um carro, a mãe abraça o bebê, visivelmente nervosa. Logo depois, um homem aparece para ajudar. Toda a ação durou menos de um minuto.

O carro foi localizado horas depois na casa de uma mulher, na Rua Ouro Preto, no Bairro São Conrado. Os dois bandidos que cometeram o crime ainda não foram identificados, nem presos. Objetos pessoais da vítima, como bolsa, um aparelho celular, cartão de banco e documentos, também foram levados e recuperados.

Prisão – Débora Cristina dos Santos, de 39 anos, estava no imóvel no momento em que uma equipe da Polícia Militar chegou ao local. Os policiais chegaram até a residência após rastrearem o celular da vítima.

Presa em flagrante por receptação, a mulher contou que um homem havia deixado o carro em sua casa, a pedido do seu namorado, Dyonathan Coutinho da Silva, 23 anos, conhecido como Jhony, que está preso no Presídio de Segurança Máxima. Ela afirmou ainda que o namorado entrou em contato por telefone e que não conhece o homem que foi em sua casa.

Débora passou por audiência de custódia, nesta quinta-feira (23), e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. O caso foi atendido por policiais do Batalhão de Choque e GOI (Grupo de Operações e Investigações) e registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.