Família de mulher morta pelo neto quer pena máxima em júri no dia 19
18:35 05/02/2019
[Via Campo Grande News]
A família de Madalena Mariano de Mattos Silva, 59 anos, morta por asfixia e agressão pelo próprio neto, Weikmam Agnaldo de Mattos Andrade da Silva, 23 anos, pede que o réu seja condenado com pena máxima. Ele vai a júri popular no dia 19 de fevereiro pelos crimes de homicídio qualificado pelo motivo fútil, ocultação de cadáver e fraude processual.
Segundo a dona de casa, Andrea dos Anjos Mattos, 38 anos, sobrinha da vítima, o crime foi muito brutal e chocou a família. “A gente não quer que o caso caía no esquecimento. Lutamos por Justiça e queremos que Weikmam pague pelos crimes que cometeu. Ele matou a pessoa que o criou como um filho”, lamenta.
Andrea relembra ainda que até hoje os parentes mais próximos tentam entender o que fez o neto matar a própria avó de forma tão violenta. “Ele era muito educado. Sempre pedia benção para a avó e a tratava, aparentemente, com muito carinho”, conta. Desde o crime, Weikmam está preso no Instituto Penal de Campo Grande.
Segundo Andrea, o fato deixou sequelas grave na família. “O meu filho tinha 4 anos na época e acabou ouvindo muita coisa sobre o caso, coisas ruins e graves. Hoje, ele dobrou de peso, faz tratamento psicológico e sofre com problemas de saúde. Minha mãe e outras crianças da família também está na mesma situação”, conta. Além disso, o crime separou parte da família. A mãe de Weikmam mora em Cuiabá e dever vir para participar do júri. Camisetas com a frase pedindo por Justiça foram confeccionadas para serem usadas no dia do julgamento.
Crime – Segundo a Polícia Civil, o jovem asfixiou Madalena e bateu a cabeça dela no chão até a morte. Em seguida, ele tentou limpar o local do crime e levou o corpo da vítima para uma estrada vicinal próxima do bairro. Estranhando o sumiço de Madalena, uma sobrinha foi até a delegacia no sábado (14) para registrar boletim de ocorrência por desaparecimento.
Os investigadores, então, foram até a casa e encontraram vestígios de sangue e outros sinais do crime. Ao fim dos trabalhos, Weikmam chegou na casa. No começo ele negou, mas depois confessou o crime, alegando que, após a morte da avó, poderia vender os pertences da casa e pagar uma dívida de R$ 3,7 mil.
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