Em 50 dias, cidade de MS tem metade dos casos de dengue do ano passado
17:50 19/02/2019
[Via Campo Grande News]
De 1º de janeiro até agora, 81 casos de dengue foram notificados em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Dez já foram confirmados, segundo o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses). O número representa quase a metade dos 21 casos confirmados nos 12 meses de 2018 e ligou o alerta da saúde pública local.
O número de notificações cresceu significativamente nas últimas semanas, apesar de o município ter baixa incidência de infestação do mosquito Aedes aegypti, o transmissor da dengue e das doenças zica vírus e febre chikungunya.
Para tentar evitar um surto de dengue, o CCZ intensificou os mutirões no centro e nos bairros para notificar imóveis com criadouros do mosquito.
Foram 521 imóveis com acúmulo de lixo e possíveis focos do inseto foram autuados com base na Lei da Dengue. Até nas praças da área central foram encontrados focos do inseto.
Segundo a coordenadora do CCZ, o trabalho feito de casa em casa pelos agentes de endemias encontrou imóveis e terrenos abandoados, com lixo descartado a céu aberto e acúmulo de água e piscinas sem limpeza.
Rosana afirma que a melhor forma de conter a dengue é evitar o acúmulo de água em recipientes como vasos de plantas, pneus, sacolas de plástico, copos e até tampinhas de garrafa jogados nos quintais.
O CCZ pede apoio da população para identificar imóveis propícios à proliferação do mosquito. As denúncias podem ser feitas pelo telefone (67) 3411-7753.
Proprietários de imóveis com irregularidades podem ser multados em até R$ 400 por foco de dengue. No caso de terrenos baldios, o valor sobe para R$ 600 e nos imóveis comerciais, industriais e órgãos ou entidades públicas, a multa é de R$ 800 por foco encontrado.
Mesmo que o imóvel não tenha foco do mosquito, a presença de entulhos e objetos que podem se transformar em criadouros pode render multa de R$ 800 para residências, R$ 1.300 para terrenos baldios e R$ R$ 1.600 para empresas.
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