Saúde

Após decreto de emergência, Sesau realiza ação contra a dengue na região sul

Circuito MS

16:50 09/03/2019

[Via Campo Grande News]

No mesmo dia em que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) baixou o decreto colocando Campo Grande em situação de emergência em virtude do aumento no número de notificações de dengue, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) anunciou nova mobilização de agentes de saúde para o combate a focos do mosquito Aedes aegypti –que, além da doença, transmite a febre chikungunya e o zika vírus. As atividades serão realizadas no Jardim da Macaúbas e no Paulo Coelho Machado, ambos no sul da cidade.

Serão mobilizados 50 agentes de saúde para um mutirão neste sábado (9) e domingo (10). A CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) afirma que as ações devem se concentrar em dois bairros que integram a macrorregião do Jardim Centro-Oeste, que apresenta alto índice de notificações –com 1.645 comunicados.

Espera-se que, em dois dias, sejam vistoriados 2,5 mil imóveis nos dois bairros. Serão verificadas casas e terrenos baldios, removidos materiais inservíveis e eliminados focos do Aedes.

Trata-se do segundo final de semana consecutivo com ações contra a dengue –durante o Carnaval, foram quatro dias de atividades nas Moreninhas, com três mil imóveis vistoriados.

Decreto – Entre 1º de janeiro e 1º de março, a Capital registrou 7.530 notificações de dengue, com 9154 casos confirmados. Apenas em fevereiro foram 4.514 comunicados, uma média de 160 por dia. Houve uma morte confirmada por dengue e uma segunda está sob apuração.

Tal quadro levou Marquinhos a baixar decreto colocando Campo Grande em situação de emergência por conta do aumento no número de notificações. Com a medida, espera-se autonomia para a prefeitura definir prioridades em relação à compra de insumos e medicamentos, além de serem reforçadas as equipes de profissionais de saúde.

Até semana que vem, a prefeitura deve apresentar ao governo federal um plano operativo para justificar aumento nos repasses para ações de enfrentamento ao Aedes, pagamento de pessoal e insumos e possível contratação de leitos hospitalares.

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