Suposto atraso no pagamento paralisa emissão de CNH mais uma vez
13:20 05/10/2017
[Via Midiamax]
Emissões de CNHs (Carteiras Nacionais de Habilitação) foram suspensas mais uma vez por suposto atraso de pagamento. No site do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) não há informações sobre o problema, que é confirmado por telefone.
No teleatendimento a justificativa é de que a gráfica não está funcionando, no entanto, não há detalhes sobre o fato, ou previsão para que a situação seja normalizada.
Em Campo Grande, os serviços de Habilitação são efetuados nas seguintes agências: Agência Regional (Detran sede), Agências Geraldo Garcia (Pátio Central Shopping) e Suzana Sgobbi (Shopping Campo Grande).
Usuários afirmam que o serviço foi interrompido na última terça-feira (3). Esta não é a primeira vez que a emissão de CNHs são suspensas. Em junho deste ano, as emissões foram paralisadas.
O serviço é realizado pela ICE Cartões Especiais LTDA, empresa paulista responsável pela prestação de serviços de implantação, operação e manutenção de soluções integradas de produção de CNH e PID (Permissão Internacional para Dirigir).
A empresa mantém dois contratos entre a empresa e o Detran-MS, um de R$ 64 milhões, pactuado para serviços de vistoria e emplacamento de veículos, e o mais alto, de R$ 152 milhões, firmado em 2014 e vigente até 2019, para que sejam impressos os documentos.
Informações não confirmadas pelo Detran-MS ou pela ICE Cartões Especiais e pelo Detran-MS indicam que o órgão não realizou o repasse.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com as assessorias de comunicação da ICE e do Detran-MS para saber o posicionamento a respeito da suspensão de emissões e o prazo para que o serviço volte a funcionar, porém, até o fechamento deste texto não obteve reposta.
Investigação –
A empresa foi alvo de investigação pelo MPE (Ministério Público Estadual) em 2014, por “eventual irregularidade na terceirização do setor de vistoria e emplacamento do Detran-MS, e referidos serviços deveriam ser realizados por servidores de órgãos estaduais”.
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