Meio Ambiente

Com mais de 60 dias de atraso, obra no lago só termina em novembro

Circuito MS

16:20 27/08/2019

[Via Campo Grande News]

O lago principal do Parque das Nações Indígenas volta a ser o que era só no fim deste ano. Um problema estrutural na barragem de contenção das margens vai atrasar a conclusão da obra, prevista para a segunda quinzena de setembro. O diretor do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Ricardo Eboli, diz que agora a previsão é concluir o projeto até novembro.

O problema foi identificado no início de agosto durante  vistorias. A tela que retém o muro de pedras se rompeu em vários pontos e terá que ser consertada antes da recomposição das águas do lago. “Está havendo um desbarrancamento e existe a necessidade de um reforço de um gabeão na parede da barragem que fica na parte de baixo do lago”, explicou o diretor do Imasul.

Para reforçar a estrutura, o diretor do Imasul apontou que a obra depende de licitação e será feita com recursos do Instituto. “Isso está em processo de licitação. Ainda vamos abrir o certame”, detalhou.

Tela que retém muro de pedras se rompeu e deve ser reforçada (Foto: Divulgação)Tela que retém muro de pedras se rompeu e deve ser reforçada (Foto: Divulgação)

Eboli ainda afirma que o trâmite burocrático da obra deve demorar mais 45 dias. Já a execução da obra deverá ser feita em cerca de 30 dias. “Ao todo, estão previstos mais 90 dias para a conclusão da obra e deve ser entregue em novembro”, justificou.

Questionado sobre o valor do novo reparo no lago principal, o diretor do Imasul não tem previsão de quanto vai custar ao governo. “Ainda não temos o valor porque não temos o orçamento”, apontou.

Desassoreamento – A etapa de retirada da areia que ameaçava o lago do Parque das Nações Indígenas foi concluído na última semana pela Prefeitura de Campo Grande.

A obra começou no dia 11 de junho e em dois meses, foram retirados 135 mil metros cúbicos de areia, numa operação que exigiu 12,5 mil viagens de caminhão do Parque das Nações até o local de descarte nos fundos do Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua). O lago ficou com pontos que têm de 3 a 5 metros de profundidade.

O desassoreamento foi concluído dois meses antes do previsto inicialmente, também de acordo como o que já havia sido anunciado pela administração municipal.

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