Sem verba para instalação, “Manoel” fica em museu por tempo indefinido
18:35 09/10/2017
[Via Campo Grande News]
Mesmo com a definição de seu destino, a estátua do poeta Manoel de Barros ainda não tem data para instalação. Após impasse sobre a destinação, foi escolhido o canteiro da avenida Afonso Pena, entre as ruas Pedro Celestino e Rui Barbosa, em Campo Grande, como a “casa” do “poeta”.
Mas, conforme disse, nesta segunda-feira, dia 9, o secretário de Cultura e Turismo, AthaydeNery, a demora agora é justificada pelo orçamento. Para instalar, mais recursos serão necessários.
Anteriormente, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), disse que buscaria parcerias para instalação. Hoje, o titular da secretaria afirmou que o município afirmou não ter condições de arcar, podemos apenas contribuir com o paisagismo do local.
A ideia, afirma, é abrir um chamamento público para atrair empresas interessadas em tomar conta do espaço. “Estou querendo o mais rápido possível. Mas, no mínimo, 30 dias”, disse.
Com o impasse e demora, a estátua “perdeu” duas datas comemorativas. Inicialmente, a homenagem seria instalada durante o mês de aniversário de Campo Grande, em agosto.
No entanto, a Justiça barrou a colocação da estátua na avenida Afonso Pena, entra as ruas Rui Barbosa e 13 de maio. A justificativa foi de que ali é sítio histórico militar – na frente, está localizado o Hotel Militar.
Outros locais foram sugeridos, incluindo Parque das Nações Indígenas e avenida do Poeta, na entrada do Parque dos Poderes. Mas, em conjunto com o artista que fez a obra, o governo escolheu a nova área.
Quase dois meses depois, outra data ‘perdida’ é 11 de outubro, quarta-feira, aniversário de 40 anos de Mato Grosso do Sul.
Obra – Em 2016, o governo de Mato Grosso do Sul encomendou ao cartunista e escultor campo-grandense Victor Henrique Woitschach, uma estátua de bronze para homenagear o centenário de nascimento do poeta. A escultura, que demandou um investimento de R$ 232 mil, foi apresentada em abril deste ano.
O projeto faz parte das comemorações do centenário do poeta, festejado em 2016. O trabalho levou quase 4 meses para ficar pronto e foram necessários 400 quilos de bronze para produzir até uma réplica do sofá da casa de Manoel.
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