Veja as sugestões de filmes e séries nas plataformas digitais
10:37 24/01/2021
A dica da semana é o filme “Asiáticos Podres de Ricos”, filme baseado em livro
Dica da Semana: “Asiáticos Podres de Ricos”
Em sua primeira viagem para a Ásia, Rachel Chu irá descobrir que a família de seu namorado é mais rica do que qualquer um poderia imaginar
Disponível na Telecine, no YouTube e no Google Play Filmes, “Asiáticos Podres de Ricos” é um filme de sucesso internacional que foi lançado em outubro de 2018 e tem sua história baseada no livro homônimo do romancista Kevin Kawm, de Singapura. O longa é a primeira comédia romântica norte-americana em que tanto o elenco quanto o diretor possuem origem asiática, trazendo à tona um importante debate sobre representatividade dentro do mundo do cinema. Para além dos clichês típicos desse gênero, “Asiáticos Podres de Ricos” chama atenção por estar ambientado em uma cultura diferente, o que dá ao filme uma dinâmica única.
A história começa quando a novaiorquina Rachel Chu (Constance Wu), uma professora universitária sino-americana, é convidada por seu namorado Nick Young (Henry Golding) a acompanhá-lo no casamento de seu melhor amigo, que acontecerá em Singapura. Chegando lá, a protagonista descobre que Nick, na verdade, pertence a uma família extremamente rica e poderosa da região, em uma realidade completamente diferente da vida tranquila que levam em Nova Iorque. Ele, inclusive, é um dos homens mais cobiçados pelas socialites, o que faz de Rachel um alvo imediato de suas admiradoras, que tentarão abalar a relação do casal.
Além de ser a primeira vez de Rachel na Ásia, também é a primeira vez que a protagonista encontra com a família de Nick, que não é muito receptiva ao namoro dos dois. A oposição vem, principalmente, da mãe superprotetora do namorado, que traçou outros planos para o futuro do filho. Com todos esses desafios, o relacionamento dos protagonistas vai passar por uma verdadeira prova de resistência, fortalecendo (ou enfraquecendo) o vínculo entre os dois. “Asiáticos Podres de Ricos” é o filme perfeito para aqueles que adoram uma comédia romântica, mas já se encontram saturados da mesma realidade norte-americana de sempre.
Clique aqui para assistir ao trailer de “Asiáticos Podres de Ricos”.
Mais homenagem que adaptação
A adaptação do desenho “Winx” chega à Netflix em formato de série no dia 22 de janeiro
Com seis episódios em sua primeira temporada, “Fate: A Saga Winx” estreia na Netflix no dia 22 de janeiro. A produção, que é um original da plataforma de streaming, é uma adaptação do desenho animado italiano “O Clube das Winx”, que fez muito sucesso no início dos anos 2000, chegando a completar oito temporadas. Voltado para um público infanto-juvenil, a série é mais uma homenagem à animação original do que uma adaptação fiel. Com diversas mudanças, inclusive em personagens queridos pelos fãs, a produção – idealizada por Brian Young, que é a mente por trás do sucesso de “Vampire Diaries” – foi alvo de diversas polêmicas na internet desde o lançamento de seus primeiros teasers.
“Fate: A Saga Winx” acompanha Bloom (Abigail Cowen), uma menina aparentemente normal que, depois de um incidente trágico, descobre que possui poderes ligados ao fogo. A realidade é que Bloom é uma fada, e não uma humana, como foi levada a acreditar toda a sua vida. Por conta disso, a jovem é levada a frequentar Alfea, uma escola interna em Outro Mundo, onde fadas menores de idade recebem treinamento para controlarem seus poderes longe dos humanos. Além de aprender sobre o mundo mágico, a protagonista também irá se aventurar em novos romances e amizades.
Dentre as meninas que estudam com Bloom, Aisha (Precious Mustapha) – fada da água –, Musa (Elisha Applebaum) – que possui poderes ligados a mente – e Terra (Eliot Salt) – com sua magia relacionada a natureza – vão ser as personagens com maior proximidade da protagonista. Ao longo de sua jornada, Bloom vai perceber a dimensão dos seus poderes, que podem salvar ou acabar com o mundo, e que, para controlá-los, deve saber moldar plenamente suas emoções. Apesar de possuir uma pegada muito mais adulta e sombria que o desenho original, “Fate: A Saga Winx” possui um enredo interessante e uma proposta instigante, principalmente para aqueles que cresceram vendo a animação.
Caras e bocas
Longa da Disney+ retrata um gorila pintor que vive preso no circo
Em 1978, a ONU e a Unesco elaboraram a declaração universal dos direitos dos animais que concretizou os avanços realizados pela Humanidade quanto ao tratamento dos animais. Mesmo assim, muitos circos se mantinham animais selvagens em cativeiro para realizar apresentações, e é nesse contexto que se passa “O Grande Ivan”, longa da Disney+ que estreia dia 22 de janeiro. Com direção de Mike Newell e produção de Angelina Jolie, o filme é baseado no livro homônimo de Katherine Applegate sobre a real história de um gorila que viveu anos preso. Escrito em primeira pessoa, a obra ganhou a medalha Newbery, que a reconheceu como a contribuição mais relevante para literatura infantil no ano de 2012.
A figura central da história é Ivan, um gorila que, após um terrível acidente, é adotado por Mack (Bryan Cranston), um humano que o trata como filho. No entanto, à medida que Ivan cresce, torna-se impossível mantê-lo dentro de casa e Marck decide transformar o gorila na atração principal de seu pequeno circo no shopping Big Top. Apesar de não entender o porquê dos humanos se interessarem por vê-lo bravo, todos os dias Ivan realiza suas performances da melhor forma possível, sem nunca se dar conta de que vive preso há 20 anos.
Com o passar do empo, o circo perdeu o apelo de outrora e, prestes a entrar em falência, Mack decide fazer sua última aposta: trazer Ruby, um elefante bebê, como atração principal. Assim, longe do centro das atenções, Ivan começa a refletir sobre sua situação e descobre uma paixão pelas artes ao colecionar desenhos de Julia (Ariana Greenblatt), filha de um dos funcionários do circo. Um certo dia o gorila decide que também irá desenhar e se mostra surpreendentemente talentoso. No entanto, quanto mais Ivan se apaixona pelas artes, mais ele deseja compartilhar seus trabalhos durante as apresentações, o que cria um contraste com tudo aquilo que ele sempre fingiu ser.
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