Indicada por especialistas, taxa de contágio é de 0,99 em Mato Grosso do Sul
8:03 30/04/2021
Para conter avanço da doença, é necessário que taxa de contágio esteja abaixo de 1%
A taxa de contágio está em 0,99 em Mato Grosso do Sul, o que significa que a curva da doença tende a começar a decrescer.
O dado é do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) desta quinta-feira (29).
De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, para haver sucesso no enfrentamento à pandemia, é preciso que a taxa de contágio esteja em menos de 1%.
Resende celebra o declínio do contágio, que algumas semanas atrás bateu recorde de 1,13. Entretanto, a taxa de letalidade segue em recorde de 2,3.
O Estado contabiliza 5.686 óbitos e 247.236 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo 910 confirmações e 43 mortes de quarta-feira (28) para ontem (29).
Em um dia, Campo Grande registra 235 novos casos; Três Lagoas 92; Dourados 68; Ponta Porã 45; Corumbá 35; Maracaju 30; Naviraí 30; Paranaíba 28; entre outros municípios.
As cidades que apresentaram mortes nas últimas 24 horas são Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Aquidauana, Coxim, Bonito e Douradina.
Eldorado, Jardim, Nova Alvorada do Sul, Paranaíba, Pedro Gomes, Ponta Porã e Terenos também entram na lista.
A secretária adjunta de saúde, Christinne Mayomone deseja bênçãos de consolo e resignação às famílias que perderam seus entes queridos para doença.
São 1.073 pessoas hospitalizadas, sendo 536 em leitos clínicos (341 público; 195 privado) e 537 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (385 público; 152 privado).
A ocupação global de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião de Campo Grande está em 96%, Dourados em 94%, Três Lagoas 99% e Corumbá 100%.
Existem 53 pessoas à espera de um leito nesta quinta-feira (29) em Mato Grosso do Sul. Se comparado à semanas anteriores, quando fila ultrapassou a casa dos 100, o número é bem menor.
Na Central de Regulação da Capital, aguardam por uma vaga 30 doentes, sendo 23 apenas de Campo Grande.
Já na Central de Regulação de Dourados, 11 pessoas estão na fila à espera de uma vaga em hospital. Na Central de Regulação do Estado (CORE), aguardam 12 doentes.
País já tem 14.521.289 brasileiros infectados e 398.185 óbitos. Em um dia, foram registrados 79.726 diagnósticos positivos e 3.163 mortes.
Recuperados somam em 13.091.714. A taxa de letalidade no Brasil está em 2,7%. Os dados são do Ministério da Saúde.
Vacinômetro
A plataforma disponibilizada pela SES divulga em tempo real a situação do processo de imunização em cada município do Estado.
As pessoas podem informar-se a respeito quantas doses foram aplicadas (dose 1 e dose 2); percentual de vacinados; percentual de imunizados; grupos que já receberam a vacina; entre outros.
Segundo dados da ferramenta, 694.174 doses já foram aplicadas no Estado e 17,12% da população sul-mato-grossense está vacinada.
Mato Grosso do Sul é o segundo Estado que mais vacinou no Brasil, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul.
Na capital, 246.558 doses já foram aplicadas, sendo 179.314 da primeira e 67.244 da segunda.
Com isso, 19,79% da população campo-grandense já está vacinada. Os dados são do vacinômetro disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com Painel Coronavírus – Google, 1.012.044.385 doses já foram aplicadas no mundo.
Sintomas do novo coronavírus
É possível que o cidadão esteja infectado pelo vírus da Covid-19, caso apresente os seguintes sintomas:
- Febre
- Tosse seca
- Perda do olfato
- Perda do paladar
- Falta de ar
- Dificuldade para respirar
- Dor ou pressão do peito
Orientações
A SES afirma que o isolamento social; o uso de máscara e álcool gel e a higienização das mãos com água e sabão são medidas imprescindíveis para conter a propagação do novo coronavírus.
Pessoas que apresentarem febre, tosse seca ou dor de garganta devem permanecer em isolamento por 14 dias e procurar uma unidade básica de saúde mais próxima.
“Qualquer sintoma, não importa sua idade, se você é uma criança ou idoso. Vá a uma unidade de saúde”, pede a secretária adjunta, Christinne Maymone.
“A doença tem comportamento diferente de pessoa para pessoa e acometido não apenas idosos, mas também jovens. Procure atendimento médico”, acrescenta.
“É importante o isolamento, uso de máscara, a proteção individual e a diminuição das aglomerações. A pandemia não passou. Vidas estão sendo perdidas todos os dias”, apela Azambuja.
É importante ressaltar que mesmo já imunizado, o paciente demora cerca de um mês para criar imunidade contra o vírus, por isso, é aconselhado o uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social mesmo após aplicação da vacina.
Via Correio do Estado
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