Expectativa do comércio é que vendas de Dia dos Namorados deste ano superem as de 2020
15:19 10/06/2021
Setor que mais espera a recuperação econômica é o de serviços, um dos mais afetados pela pandemia
Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) realizou pesquisa com empresários de Campo Grande e descobriu que 67% dos entrevistados esperam superar em mais de 10% as vendas no Dia dos Namorados, em comparação com o mesmo período do ano passado.
E setor que mais espera a recuperação econômica é o de serviços, um dos mais afetados pela pandemia.
A expectativa para o ticket médio de vendas — o cálculo do valor médio das vendas em um determinado período — é que os consumidores gastem entre R$51 e R$100 para 49% dos entrevistados. Já para 40% das empresas entrevistadas, esse valor ficará entre R$101 e R$200.
Em relação às estratégias para alavancar as vendas, 58% vão investir em campanhas nas redes sociais, 35% criarão promoções, 23% vão trabalhar ofertas exclusivas para a data, e 34% dos estabelecimentos facilitarão as formas de pagamento.
De acordo com o presidente da ACICG, Renato Paniago a data é uma oportunidade para os setores melhorarem o faturamento prejudicado pela pandemia.
“Tradicionalmente os nichos de vendas de vestuário, calçados, acessórios, perfumaria, os salões de beleza, bares, restaurantes e hotelaria esperam uma grande movimentação nesta data. Esses são setores fortemente afetados desde o início da pandemia, e há mais de um ano estão se reinventando para sobreviver”.
A diretora da ACICG, Viviane Rodrigues explicou que o setor de beleza é um dos serviços mais procurados durante o Dia dos Namorados.
“Isso contribui diretamente para movimentar as empresas do setor que continuam sendo diretamente impactadas pela pandemia na nossa cidade”, avalia.
Paniago pediu ainda para que os consumidores optem por comprar os presentes no comércio local.
“Pedimos que as que se programem para comprar nas lojas da nossa cidade e usar os serviços dos estabelecimentos observando as normas de higiene, de distanciamento e o toque de recolher, para que a gente consiga sair o mais rápido possível desse cenário de pandemia, mantendo o máximo de empresas e empregos em operação”.
Via Correio do Estado
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