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Saiba o que é imunidade de rebanho e quando Mato Grosso do Sul deve atingi-la

Circuito MS

10:30 10/07/2021

Melhor maneira de atingir imunidade de rebanho é por meio da vacinação

A chamada imunidade de rebanho é o termo usado para definir o cálculo que determina o porcentual da população que deve estar protegida para frear o contágio por um vírus ou bactéria, interrompendo a cadeia de transmissão.

A infectologista Mariana Croda explica ao Correio do Estado que alguns estudos dizem que, para atingir a imunidade de rebanho, é necessário que 70% da população tenha tomado a vacina, mas que isso depende das variantes.

O infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Júlio Croda, também afirma ao Correio do Estado que imunidade de rebanho depende da variante em circulação.

“A variante mais transmissível precisa de mais pessoas vacinadas. Varia de 70% a 90% [de pessoas vacinadas]”.

De acordo com Croda, Mato Grosso do Sul deve atingir a imunidade de rebanho contra o vírus da Covid-19 até dezembro, com 70% da população imunizada.

A projeção que determina a quantidade de pessoas que tem que se contaminar para atingir a imunidade de rebanho não é indicada, pois muitas pessoas precisariam morrer.

A maneira mais indicada de se atingir a imunidade de rebanho é por meio da vacinação.

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, diz que Mato Grosso do Sul pode atingir a imunidade de rebanho entre o fim deste mês e o começo de agosto.

A previsão de Resende era para setembro, mas o prazo diminuiu para meados de agosto com o avanço da imunização contra Covid-19. De acordo com o secretário, 70% a 80% da população sul-mato-grossense deve estar vacinada até agosto.

“Nós temos setembro como marco de terminar o processo de imunização em cerca de 70, 80% da população, mas acho que vamos conquistar isso muito mais precoce”, disse Resende.

“Eu acredito que no final de julho, começo de agosto, com certeza nós poderemos ter de 70 a 80% da população que, pelo menos, tomou a primeira dose e, mais de 50 a 60% que tomou a segunda dose”, complementa.

 Via Correio do Estado

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