O principal destino das proteínas produzidas no Estado foram o Estados Unidos, que corresponde a 45% do faturamento, em seguido a China e Chile – ambos com 13% e a Colômbia (12%).

Apesar dos números expressivos, houve uma redução de exportações do produto no segundo trimestre de 2021 e foi a soma do total apurado nos dois períodos que garantiu a liderança do ranking ao Estado.

No primeiro trimestre Mato Grosso do Sul exportou 1.220,491 milhões de dólares, enquanto no segundo foram apenas 993 931 mil dólares – uma redução de 19%.

O Paraná – maior produtor de peixe no país, vendeu ao exterior, 747 026 mil dólares no primeiro trimestre e 1 219,761 no segundo, total de 63% a mais do que no período anterior.

Outra diferença nos produtos é que em MS, a maior parte das exportações são de filé fresco (77%), enquanto no Paraná concentra suas exportações em produtos impróprios para alimentação humana, como escama ou pele de tilápia (40%).

A tilápia inteira congelada totaliza os outros 38% das exportações paranaenses e filé fresco apenas 19%.

Santa Catarina ficou em 3° lugar no ranking e concentra quase todo o volume em óleos e gorduras (99%).

Se comparado ao mesmo período em 2020, as exportações aumentaram 83% e atingiram 3,9 milhões de dólares.   

Produção

Em relação à produção destes produtos, em junho, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento autorizou a instalação de 120 hectares de tanques-rede no lago da usina de Porto Primavera, em Brasilândia.

O secretário Jaime Verruck da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), destacou que esta evolução no setor tem objetivo de aumentar a produção e exportação do peixe no Estado.

O programa “Propeixe” ainda prevê o apoio à viabilidade de crédito e recursos financeiros ao setor e premiação para os produtores.

Via Correio do Estado