Crianças que vão para escola têm cinco vezes mais chances de ter resfriados, alerta pediatra
10:32 19/08/2021
As infecções de via aérea superior saem de cinco a sete episódios ao ano para 12
Com o retorno recente das aulas presenciais, muitas mães têm percebido resfriados frequentes em seus filhos.
Prova disso é que essas crianças que frequentam a escola têm cinco vezes mais chances de ter infecções via aérea superior (gripes e resfriados), do que crianças que não vão para o colégio.
Quem explica isso é a pediatra Jullyana Mendonça.
“O resfriado pode ser causado por vários tipos de vírus e o normal para se dizer em uma criança é ocorrer de cinco a sete episódios de resfriado por ano. Nas crianças que frequentam a escola, esse número passa a 12 episódios por ano, a ser considerado normal”, explicou a profissional.
Com isso, praticamente, a criança tem um episódio de resfriado por mês, durando em média, de sete a dez dias de sintomas.
“As crianças pegam mais infecções de via aérea superior, resfriados e gripes, quando retornam para escola, justamente por conta do contato mais próximo entre crianças que vem de ambientes diferentes e passam a viver em um mesmo local”, acrescentou.
Em um grupo de mães, no WhatsApp, várias mulheres relataram episódios de gripe após o retorno das aulas.
“Meu bebê faz uma semana que entrou na escolinha e já está com coriza, febre e diarreia”, relatou uma das participantes.
“Em três dias de escola veio a gripe”, completou outra pessoa.
“Na primeira semana de aula, meu filho já pegou gripe”.
Esses são alguns das centenas de comentários sobre o assunto.
O que fazer quando meu filho estiver doente?
Ainda conforme orientações da pediatra Jullyana, o indicado é não levar a criança para a escola neste período de infecção, para evitar a disseminação do vírus.
Além disso, também é importante intensificar a higiene nasal e a hidratação.
No entanto, é preciso observar os sinais de alerta, como por exemplo, a presença de febre, tosse intensa, cansaço ao respirar e recusa de alimentação.
Nestes casos, é indispensável a avaliação com o pediatra.
Prevenção
* Vacina em dia;
* Alimentação adequada;
* Hidratação;
* Higiene nasal com soro fisiológico (0,9%), ao menos, duas vezes ao dia.
Via Correio do Estado
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