A taxa de contágio da Covid-19 está em 0,87 em Mato Grosso do Sul, de acordo com dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Em recorde histórico, a menor taxa de contágio bateu 0,82 em 18 de julho.

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, celebra o declínio da taxa de contágio, que bateu recorde de 1,14 em meados de junho de 2021. Entretanto, a taxa de letalidade segue em recorde de 2,5.

De acordo com Resende, para haver sucesso no enfrentamento à pandemia, é preciso que a taxa de contágio esteja em menos de 1%.

A queda da taxa de contágio, casos confirmados, mortes e internações é fruto do avanço do processo de imunização em Mato Grosso do Sul.

“De fato hoje podemos comemorar, temos 20% de casos que tivemos no início de junho, temos 25% de internações hospitalares em relação ao mês de junho e temos o menor número de exames a serem realizados e isso mostra que a doença encontra-se administrável em nosso estado”, afirmou Resende durante coletiva de imprensa realizada em 17 de junho.

O Estado contabiliza 9.224 óbitos e 364.563 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo 375 confirmações e 11 mortes de quarta-feira (18) para quinta-feira (19).

Em um dia, Campo Grande registra 211 novos casos; Três Lagoas 26; Dourados 24; Ribas do Rio Pardo 11; Corumbá 10; Maracaju 9; Coxim 8; Paranaíba 8; Iguatemi 7; Costa Rica 6; Bandeirantes 5; entre outros municípios.

A média móvel de casos é de 416,1 e a de mortes de 14,1. As cidades que apresentaram mortes nas últimas 24 horas são Campo Grande, Três Lagoas, Costa Rica e Paraíso das Águas.

A secretária adjunta de saúde, Christinne Mayomone deseja bênçãos de consolo e resignação às famílias que perderam seus entes queridos para doença.

São 343 pessoas hospitalizadas, sendo 132 em leitos clínicos (98 público; 34 privado) e 211 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (170 público; 41 privado).

A ocupação global de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião de Campo Grande está em 69%, Dourados em 50%, Três Lagoas 42% e Corumbá 26%.

Entre os pacientes que aguardam por uma vaga em hospital, 12 são da Central de Regulação de Campo Grande e 2 da Central de Regulação do Estado (CORE).