Iniciando o ano sem nenhuma novidade para o consumidor da Capital, o custo da cesta básica em Campo Grande apresentou aumento no mês de janeiro e é uma das sete mais caras entre as capitais do país, conforme dados divulgados pelo Diesse (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nesta segunda-feira (7).

O aumento constatado é de 2,92% no mês de janeiro, consolidando um valor de R$ 660,11 em Campo Grande, quantia essa que aparece como a sétima mais elevada entre outras capitais pesquisadas do Brasil. A alta acumulada é de 14,08% em uma análise feira nos últimos 12 meses.

Entre os itens que mais demonstraram acréscimo está o tomate (8,23%), o café em pó (5,55%), a banana (4,44%), a manteiga (3,02%), o pão francês (2,76%), o feijão carioquinha (2,68%), o açúcar (2,27%), a farinha de trigo (2,14%), e a carne bovina (1,04%). A vilã no comparativo com o mês de dezembro é a batata que apresentou aumento de 16,15 %.

Já os produtos que aparecem com preço reduzido são o arroz e leite de caixinha. Arroz que teve a maior queda quando comparado a dezembro diminuindo em 1,60% e o leite 0,20% com a média de preço de R$ 4,57 o litro.

Outro dado apontado pelo relatório do Diesse, é carga de trabalho necessária para se adquirir uma cesta básica, que ficou fixada em 119 horas e 49 minutos. O total consumido da renda de um trabalhados com salário mínimo a R$ 1.121,10 é de 58,88 no país.