Justiça

MS registra o menor índice de divórcios dos últimos 11 anos e ocupa 7ª posição em ranking nacional

Circuito MS

8:16 19/02/2022

O levantamento do IBGE aponta uma queda de 26,2% em comparação com o levantamento de 2019

Conforme divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desta sexta-feira (18), Mato Grosso do Sul obteve, em 2020, o menor índice de divórcios desde 2009.

Em 2020, foram registrados 4.363 divórcios, uma queda de 26,2% em comparação com o levantamento de 2019, apenas em MS. É o terceiro ano consecutivo de queda, sendo que em 2019, essa queda havia sido de 0,4% e, em 2018, de 0,9%.

Segundo a pesquisa, cerca de 45,99% dos divórcios judiciais ocorreram entre pessoas que tinham filhos menores de idade.

Enquanto, na Capital, essa marca esteve em 1.271, onde a redução foi ainda maior, com queda de 51,5% em relação ao ano de 2019.

Duração dos casamentos

Mesmo MS ocupando a marca com o menor índice de divórcios em um período de 11 anos, o estado está na 7ª posição do ranking nacional, entre locais com o menor tempo de duração de casamentos.

Em 2019, o número era de 11,7 anos, passando para 12,2 anos em 2020.

O maior tempo médio de casamento foi encontrado no Rio Grande do Norte (15,2 anos), seguido do Piauí (16,0 anos) e Rio Grande do Sul (16,1 anos).

Brasil

Ao todo, 331,2 mil divórcios foram concedidos no país, uma queda de 13,6% na comparação com o ano anterior. A pesquisa aponta, ainda, que os divórcios judiciais caíram 17,5% em um ano, enquanto os extrajudiciais aumentaram 1,1%.

A faixa etária das pessoas que deram entradas em seus pedidos de divórcio esteve na média de 40 anos para mulheres, e de 43 anos entre os homens.

Além disso, quase metade (49,8%) dos divórcios aconteceu entre pessoas que foram casadas há menos de dez anos.

Divórcio entre casais com filhos

O levantamento aponta, inclusive, que o divórcio entre casais com filhos menores de idade atinge a maior marca na série histórica.

Na avaliação dos divórcios judiciais concedidos em 1ª instância, por tipo de arranjo familiar, observou-se que a maior proporção das dissoluções se deu para famílias constituídas somente com filhos menores de idade, com 45,99%, seguido de famílias sem filhos, com 31,25%.

Via Correio do Estado MS

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