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Obras da prefeitura brecam fluxo de clientes e estagnam comercio em Campo Grande

Circuito MS

9:57 26/03/2022

Comerciantes de Campo Grande demonstraram descontentamento com as obras na região da  Rua Spipe Calarge, Avenida Calógeras e ruas adjacentes. A inquietação da população e principalmente do comércio local é em função do ritmo das obras na região. Segundo os trabalhadores, o setor de obras e infraestrutura da prefeitura campo-grandense está há aproximadamente dois meses no local, além de realizar os reparos sem consulta prévia dos comerciantes locais.

O Secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese disse manter contato frequente com os comerciantes. Segundo o diretor, a evolução das obras depende de fatores externos como a chuva. O dirigente disse que visitou as obras recentemente e estava, segundo ele, há quinze dias com o prefeito municipal Marcos Trad (PSD) para tratar da pauta.

“As obras acabaram com 90 por cento do movimento de clientes, e atualmente os ganhos não pagam nem o almoço. Está difícil até mesmo pagar os funcionários” disse Ariel Tortora, gerente de uma loja de acessórios para carros.

De acordo com Tortora, clientes fixos e rotativos não buscam os serviços da loja, que, segundo o gerente, obtém prejuízo de R$3mil por dia. Com as obras por toda a extensão da avenida, os veículos não conseguem chegar ao estabelecimento, fator que modifica a rotina dos seis funcionários. “Às vezes vamos à casa do cliente, ou em outro lugar mais próximo, recolher um aparelho para consertar na loja.”

Edilberto Bueno, proprietário de uma empresa de escapamento veicular, faz críticas às obras. O empresário afirma não conseguir equacionar as contas neste momento. “Infelizmente estou sem trabalhar há 40 dias e pelo que sabemos, as obras seguem por mais 20 ou 30 dias”.

De acordo com Bueno, desse modo a loja não arrecadará valores por 70 dias, visto que, de acordo com o empresário, as obras próximas à sua loja, localizada entre a Rua Treze de Maio e a Calógeras, impedem a aproximação dos clientes. “Trabalho apenas de forma presencial. “ Ficarei com prejuízo de 70 dias, pagando aluguel, além de despesas de fornecedor”, pontua.

Para ele, a escassez de trabalhadores na equipe da prefeitura municipal torna a obra lenta.  “Pouca equipe, não trabalharam no carnaval, a obra não evolui no fim de semana”. Bueno disse que não consegue equacionar as contas, e já antecipou férias de alguns funcionários.

Via Correio do Estado MS

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