Tarifa cobrada em convênios é a maior desde os anos 2000 e foi aprovado pelo Ministério da Saúde e Agência Nacional de Saúde Suplementar

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) junto ao Ministério da Saúde autorizaram o reajuste de 15,5% no valor de planos de saúde individuais e familiares em todo o Brasil, nesta quinta-feira (26). O valor já é o maior em 22 anos. A justificativa para o aumento é baseado no índice crescente de despesas dos hospitais com procedimentos eletivos, durante o ano de 2021.

A nova tarifa foi aprovada em reunião da diretoria colegiada, por 4 votos a 1 e  será considerado para o período referente a 1 de maio de 2022 a 30 de abril de 2023.

O maior percentual autorizado pela ANS, até o momento, foi de 13,57% em 2016.  A diferença na cobrança deve impactar diretamente cerca de 8,9 milhões de consumidores de planos individuais de saúde o país. A alteração é inválida para planos coletivos empresariais e por adesão.

Em ofício enviado à ANS, o Ministério da Saúde afirmou que o aumento proposto pela agência deve ser “avaliado à luz dos recentes acontecimentos advindos da pandemia de covid-19, que impactou drasticamente o setor de saúde suplementar”, destacou a pasta.

Em 2021 a agência aplicou um reajuste negativo de -8,19% para o período de maio de 2021 a abril de 2022, o primeiro negativo registrado.

Na época, as operadoras não puderam cobrar índices maiores., apenas inferiores ou iguais.  A justificativa aplicada foi a queda das despesas assistenciais no ano de 2020 provocada pela covid-19.

Via Correio do Estado MS