Após três anos sem feira, Expogrande retorna nesta semana no Parque de Exposições
11:16 18/07/2022
A exposição ficou paralisada por três anos (2019, 2020 e 2021) por ocasião das regras de distanciamento social trazidas com a pandemia do coronavírus
A 81ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Campo Grande (Expogrande), considerada a maior feira agropecuária do Centro-Oeste, começa na próxima quinta-feira (21), no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande. A feira segue até o dia 31 de julho.
Após três anos consecutivos sem o evento, em razão da pandemia de coronavírus, a feira está de volta e com abertura oficial a partir das 19 horas de quinta-feira, no tatersal de elite 1 “Fábio Elias Zahran”.
Durante a solenidade haverá a entrega de títulos de sócio benemérito ao governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, ao ex-presidente da Famasul (Federação da Agricultura de MS), Eduardo Riedel, à diretora da Acrissul, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, e aos produtores rurais Antônio de Souza Salgueiro, Arthemio Olegário de Souza, Francisco José de Carvalho Neto e Silas Paes Barbosa.
Os shows tradicionais da Expogrande, aconteceram pela primeira vez de forma separado da exposição agropecuária, nos meses de abril e maio deste ano, no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês.
O motivo é por conta de uma decisão judicial que determinou a interdição do Parque de Exposições pelo não comprimento da clausula do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado em 2011, e que estabelece a elaboração, execução e aprovação de um Projeto Acústico no Parque de Exposições. Até então, a feira estava programada para acontecer em março deste ano, mas acabou sendo adiada pela Acrissul, que não havia conseguido reverter a situação.
Na época, em nota, a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrisul) destacou que a “Expogrande é uma feira que acontece no mesmo local há mais de 80 anos, trazendo cultura, entretenimento, lazer, geração de empregos e realização de centenas de negócios, beneficiando a sociedade sul-mato-grossense como um todo. Frisamos que buscaremos a reversão das medidas impostas, para que possamos reagendar o mais breve possível a realização de umas das maiores Feiras Agropecuárias do país”.
Segundo Jonatan Pereira Barbosa, presidente da Acrisul, o preço estimado do projeto acústico era de mais de R$ 65 milhões. “Estamos cumprindo rigorosamente tudo o que foi cobrado pelo MPE, e tudo custa mais de R$ 65 milhões para ser realizado. Somente o projeto custa uns R$ 15 milhões, enquanto a execução não sai por menos de R$ 50 milhões. Não temos de onde tirar esse dinheiro”, explicou à época, o presidente da Acrissul.
Via Midiamax
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