Com mais de R$ 20,7 milhões em patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Riedel (PSDB) é o candidato ao governo de Mato Grosso do Sul com maior ressalto financeiro entre os oito postulantes à sucessão do governador Reinaldo Azambuja, também tucano.

De acordo com a plataforma Divulgacand, responsável por mapear as candidaturas partidárias no TSE, os bens declarados por Riedel representam 65% dos cerca de R$ 31,9 milhões declarados por todos os candidatos ao pleito.

Conforme a corte eleitoral, o espólio de Riedel extrapola, de longe, os bens noticiados pelo segundo mais rico entre os candidatos, André Puccinelli (MDB), que manifestou ter R$ 6,8 milhões em bens.

O emedebista é dono de cerca de R$ 4 milhões a mais do que o ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD), cujo patrimônio revelado é de R$ 2,8 milhões, conforme o TSE.

A somatória declarada dos bens de Riedel, Puccinelli e Marquinhos supera a marca de R$ 30,4 milhões, o que representa 95% do montante declarado pelos outros candidatos.

Seguem o trio milionário a deputada federal Rose Modesto (União Brasil), com bens avaliados em R$ 679 mil; Capitão Contar (PRTB), que declarou pouco mais de R$ 500 mil; e Adonis Marcos (Psol), com cerca de R$ 160 mil em bens revelados.

Giselle Marques, candidata do PT ao governo de MS, e Magno Souza, indígena concorrente do PCO, ainda não declararam nenhuma quantia ao Tribunal Superior Eleitoral.

Conforme o sistema eleitoral, os demais candidatos de qualquer área – governo, senado, deputado (federal, estadual ou distrital) – tinham até ontem (15) para registrar suas candidaturas.

Segundo a plataforma do TSE, cerca de 560 candidaturas foram registradas em Mato Grosso do Sul.