Histórico

Elizabeth 2ª reinou por mais tempo do que qualquer um de seus antecessores. Ela estava nesta posição há 70 anos.

Ela subiu ao trono aos 25 anos, em 1952, quando estava em viagem oficial ao Quênia, após a morte de seu pai, o rei George 6º.

O país, àquela altura, ainda emergia da devastação da Segunda Guerra Mundial, e Winston Churchill era premiê -a rainha acompanhou 14 primeiros-ministros desde que chegou ao trono.

Foi somente em 2 de junho de 1953, porém, que a jovem foi coroada, em uma cerimônia televisionada na Abadia de Westminster.

Em relação ao tempo de reinado, a britânica só fica atrás do rei Luís 14, da França, que permaneceu no trono por 72 anos e 110 dias, de 1643 a 1715.

A diferença é que o líder absolutista se tornou rei aos quatro anos e só assumiu de fato o controle do reino em 1661, quando tinha 23. Elizabeth 2ª, por sua vez, tinha 25 quando recebeu o título.

Segundo o Guinness, o livro dos recordes, ela era, também, a rainha mais velha no posto e a monarca britânica mais velha de todos os tempos.

A saúde da rainha estava no centro das atenções há alguns meses.

Em outubro de 2021, a monarca teve de permanecer em repouso e chegou a ser hospitalizada para realizar exames médicos.

Desde então, ela enfrentou problemas de mobilidade e diminuiu as aparições públicas.

Em fevereiro de 2022, a rainha chegou a ser infectada pelo coronavírus. Informações oficiais diziam que ela teve apenas sintomas leves da doença.

Em meados de maio deste ano, a monarca foi substituída pelo príncipe Charles na cerimônia de abertura da sessão parlamentar, com a leitura do programa legislativo elaborado pelo governo para os próximos 12 meses.

Aquela foi a primeira vez em 59 anos que Elizabeth não compareceu.

Herdeiro

Filho da rainha Elizabeth II, o príncipe Charles, 73 anos, é o primeiro na linha de sucessão do trono britânico.

Em junho, ele substituiu a mãe pela primeira vez no tradicional discurso ao Parlamento do Reino Unido, e já vinha assumindo um papel cada vez mais significativo e de liderança na família real.

O herdeiro, assim como a mãe, goza de popularidade, mas em índices bem menores.

Charles tem cerca de 50% de opiniões favoráveis entre os britânicos, mostra recente pesquisa do instituto YouGov, enquanto Elizabeth tem 75%. Apenas 32% acham que ele será um bom rei.

Via Correio do Estado MS