Dez mil quilos de hortifrútis são doados por mês para entidades carentes no CEASA-MS
12:53 12/11/2022
Principais alimentos doados são batata, tomate, laranja, abacaxi, alface, repolho e banana
Aproximadamente dez mil quilos de batata, tomate, laranja, abacaxi, alface, repolho e banana são doados, por mês, para 40 entidades sociais e carentes, na Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul (CEASA-MS).
O CEASA é responsável por ceder um espaço de 99.997 metros quadrados para comercialização de frutas, verduras, legumes e grãos, de modo que atacadistas, varejistas e agricultores ofertem seus produtos de livremente, tanto no atacado, quanto no varejo.
Uma infinidade de produtos é comercializada no CEASA, como abacate, abacaxi, acerola, banana, coco, goiaba, kiwi, laranja, limão, maça, mamão, manga, maracujá, melancia, melão, morango, pera, pêssego, uva, entre outros.
Ao Correio do Estado, o diretor-presidente do CEASA-MS, Daniel Mamédio do Nascimento, afirmou que o local recebe cerca de 200 mil toneladas de alimentos por ano. Desse número, dez por cento ou 20 mil toneladas, são de alimentos não úteis, ou seja, não comercializáveis.
Os alimentos não comercializáveis são doados para quem mais precisa. Por isso, atacadistas, varejistas e agricultores oferecem hortifrútis para instituições sociais. Algumas delas são:
- Fundo de Apoio à Comunidade (FAC);
- Mesa Brasil;
- Centro de Apoio Amigos do Chitão;
- Instituto Social Capital dos Ipês;
- Projeto Mãos de Deus;
- Paróquia Nossa Senhora das Graças;
- Igreja Filadélfia do Amor de Deus;
- Associação de Capacitação e Instrução Economia Solidária do Povo;
- Associação fazer o bem sem olhar a quem;
- Igreja Arca da Aliança com Deus e
- Instituto Sementes do Amanhecer.
Todas essas entidades são devidamente cadastradas no CEASA-MS. Para receber as doações, as associações devem ir até o boxe do agricultor e fazer o pedido.
A contribuição para a FAC e Mesa Brasil é diferente: um caminhão é alocado ao lado da Central e empresários levam as doações até o veículo.
O local é um grande gerador de resíduos sólidos e orgânicos. São produzidos, mensalmente, 52 mil kg de alimentos não comercializáveis e inconsumíveis, 900 kg de plástico, 2,9 mil kg de plástico cristal, 86 kg de PET e 13,5 mil kg de papelão.
Os alimentos não comercializáveis, além de doados, também são transformados em compostagem.
Uma empresa licenciada é responsável por transformar resíduos orgânicos em adubo, por meio de compostagem. A empresa utiliza método de compostagem com biotecnologia exclusiva.
“A empresa licenciada pra receber esses resíduos orgânicos e resíduos sólidos. Nós enviamos todos os dias caçamba para eles e eles recebem o resíduo. E a partir desse tratamento eles produz o adubo orgânico”, explicou o diretor-presidente, Daniel Mamédio.
O adubo é utilizado em um projeto de horta urbana em Campo Grande, em parceria do governo do Estado com a Prefeitura Municipal de Campo Grande.
Via Correio do Estado MS
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