Em protesto, 35 armas de fogo de policiais são acauteladas na Assembleia
18:50 23/11/2017
[Via Midiamax]
Entre os servidores públicos que foram protestar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (23), 35 policiais militares tiveram suas armas de fogo acauteladas na entrada do local.
De acordo com a assessoria da Casa, esta medida é tomada sempre na entrada ao ambiente, que possui detector de metais. Assim que a manifestação acabar, as armas podem ser retiradas pelos policiais.
O grupo de representantes de servidores estaduais que se reuniu com deputados após a suspensão da sessão desta quinta-feira (23), marcada por protestos contra a reforma da previdência, querem a garantia de que a matéria não será votada hoje, caso contrário não desocuparam o plenário.
“Se tiver a garantia de que não será votado hoje a gente sai”, disse Jaime Teixeira, presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), e um dos coordenadores do Fórum de Servidores de MS.
A reunião com os deputados durou cerca de 30 minutos, e os sindicalistas anunciaram que não houve avanço no debate.
Os coordenadores do Fórum de Servidores, que representa os mais de 70 mil funcionários públicos do Estado, pediram aos deputados que o projeto seja arquivado, ou que forcem a retirada da matéria pelo próprio Executivo.
Os sindicalistas afiram que a unificação dos fundos previdenciários, sendo que o criado em 2012 apresenta um superávit de R$ 400 milhões, é inviável, e que no prazo máximo de cinco meses ambos se tornariam deficitário. Eles também que o aumento de alíquota incida apenas para servidores que recebem acima do teto da previdência, R$ 5,5 mil.
Eles voltaram a afirmar que não foram recebidos pelo governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) para discutir a reforma da previdência.
Os deputados estaduais permanecem reunidos a portas fechadas, junto com o secretário estadual de governo, Eduardo Riedel (PSDB). Do lado de fora, cerca de mil pessoas lotam as dependências da Casa.
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