O Parque das Nações Indígenas de Campo Grande vai receber a primeira visita guiada a abrigos de abelhas sem ferrão.

A excursão será no dia 31 de janeiro, às 10h, e será aberta ao público em geral, sem restrição de idade.

O projeto é uma iniciativa da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), aliada à Alespana (Associação Leste Pantaneira de Apicultores).

O trabalho das duas entidades resultou na primeira visita guiada ao meliponário (abrigo de abelhas que não possuem ferrão) do Parque das Nações Indígenas de Campo Grande.

A visitação terá 20 vagas previstas.

Na excursão, os participantes terão a oportunidade de conhecer mais sobre as abelhas nativas e sem ferrão, além de receberem informações sobre como elas se organizam, do que se alimentam, os impactos ambientais e econômicos que a apicultura pode trazer ao estado.

Segundo o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, a visitação terá uma duração média de uma hora, a depender da quantidade de dúvidas que cada turma terá na excursão.

Os interessados devem efetuar o agendamento pelo telefone (67) 3318-5137 e, em um cenário em o número de procura seja grande, haverá uma lista de espera para novos grupos.

De acordo com a Agraer, para além das visitações por demanda, a iniciativa também visa lecionar cursos e efetuar instruções acerca do impacto ambiental da criação de abelhas.

A Agraer informa, também, que as visitações podem ser solicitadas por escolas, instituições de ensino e pesquisadores que objetivam o estudo da meliponicultura.

Por fim, a Agraer conta que as escolas podem solicitar palestras à instituição, com o objetivo de fomentar a preservação ambiental.

A Agraer disponibiliza a possibilidade de divulgação da educação ambiental nas escolas.

Educação Ambiental

A iniciativa culminou na criação de dois meliponários em MS, um no Parque das Nações Indígenas e outro no campus da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) de Aquidauana.

O projeto foi viabilizado pela parceria entre a Alespana e Agraer. A Alespana apresentou o projeto junto ao Governo Federal para obtenção dos recursos pelo Funles (Fundo de Defesa e Reparação de Interesses Difusos e Lesados), a Agraer efetua o acompanhamento técnico da execução do projeto.

Na Capital, o Parque das Nações conta com 26 caixas de abelhas nativas e sem ferrão das seguintes espécies:

• Tetragonisca fiebrigi (Jataí);
• Tetragona clavipes (Borá);
• Scaptotrigona sp.(Mandaguari);
• Leurotrigona muelleri (lambe-olhos);
• Plebeia remota (Mirim-guaçu);
• Plebeia lucii (Mirim Luci);
• Melipona orbignyi (Manduri do Mato Grosso ou Mandaçaia Pantaneira);
• Frieseomelitta varia (Marmelada);
• Melipona rufiventris (Uruçu Amarela);
• Melipona quadrifasciata quadrifasciata (Mandaçaia);
• Nannotrigona testaceicornis (Iraí);
• Plebeia julianii (Mirim Juliani).

Via Correio do Estado MS