Polícia

Comandantes da PM se reúnem para reforçar segurança na Assembleia

Circuito MS

12:24 27/11/2017

[Via Correio do Estado]

Comandantes das três maiores forças da Polícia Militar, em Campo Grande, se reuniram esta manhã com deputados estaduais para organizar o esquema de segurança que será colocado em prática amanhã na Assembleia Legislativa para a segunda votação da reforma da previdência de Mato Grosso do Sul.

Os comandantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Wagner Ferreira da Silva, do Batalhão de Choque, Marcus Pollet e de Policiamento Metropolitano, Renato Tolentino, estiveram durante aproximadamente uma hora com o presidente da Casa, Junior Mochi.

Tolentino, o último a deixar a reunião, confirmou que está sendo elaborada estratégia para garantir a segurança do local, que foi alvo de manifestações na quinta-feira (23), durante a primeira votação.

O prédio da Governadoria também está com segurança reforçada. Na entrada principal há diversas grades de proteção já instaladas hoje como precaução para possíveis manifestações no local.

Mesmo com a confusão registada na semana passada, a proposta do Executivo foi aprovada em primeira votação, por 15 votos favoráveis e 4 contrários. A proposta entregue pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) à Assembleia Legislativa, no dia 31 de outubro, prevê aumento das alíquotas de contribuição. O servidor elevaria sua parcela de 11% para 14% e o Executivo de 22% para 28%.

Atualmente, o Governo apresenta déficit de até R$ 83,7 milhões mensais com a previdência. Se a proposta for aprovada pelos deputados, os gastos mensais caem para R$ 48,5 milhões.

Mas para representantes dos servidores, a proposta é prejudicial. “O governador quer por a mão em R$ 380 milhões que rendem R$ 12 milhões por mês. Mas devem acabar em seis meses no máximo e o problema não vai ser resolvido. Vamos lutar sim, vai ter confronto se necessário”, garantiu o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária (Sinsap/MS), André Luiz Santiago.

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