Lotado de histórias, o Horto Florestal de Campo Grande enfrenta o desafio de se tornar um ponto de lazer novamente. Para isso, a Feira do Horto retoma as atividades neste sábado (6) e reúne expositores e atividades culturais.O encontro conta com 55 expositores inscritos e acontecerá uma vez por mês. Esta é a primeira edição da feira após a pandemia.
Além disso, o Horto ficou fechado por um bom tempo para revitalização, mas uma quebra de contrato manteve o aspecto de abandonado no local. Assim, a feira tenta reviver o espaço para que se torne novamente um ponto de lazer.
Edição de Dia das Mães
Com edição do Dia das Mães, o evento começou às 8h e segue até 14h. Na feira é possível encontrar música, pintura, doação de livros, doação de mudas de plantas e produtos artesanais.
Também trabalham com nichos de madeira para decoração. “Nossa primeira vez expondo em uma feira, estamos confiantes que o público descubra e comece a frequentar aqui a feira do Horto, fazemos tudo com dedicação e carinho, esperamos que venha nos prestigiar”, disse Tatiana.
Enquanto isso, Rosane Pessoa expõe diversas peças. A artesã trabalha com diversos materiais e técnicas, vende de lembranças de crochê até itens de perfumaria.
Apesar da alegria de expôr no Horto, afirma que a feira precisa de mais divulgação. Então, Rosane acredita que o movimento tímido se deve também à primeira edição.
Elisabete Maia, que expõe uma arara de roupas, compartilha da mesma opinião. Contudo, demonstra confiança ao dizer que a feira se tornará parte do calendário cultural dos campo-grandenses.
Frequentadores cobram melhoras
Dois anos após anúncio de contrato que previa reforma do Horto Florestal, o local ainda segue aguardando por reparos. O local de lazer fica na Avenida Ernesto Geisel, com a Avenida Fernando Corrêa da Costa, no Bairro Amambaí, e segue aguardando por reforma definitiva.
Em 2020, foi anunciado um contrato de R$ 282 mil para a revitalização. No entanto, portões reabertos em julho de 2021 deixaram moradores perplexos com as condições que o local estava. A empresa contratada para realizar a reforma desistiu da obra e do contrato.
Não muito diferente atualmente, o espaço de lazer de muitos moradores da região ainda precisa de reforma. Assim, uma moradora que mora na região, que prefere não ser identificada, disse que o local parece abandonado. “Quando que vão reestruturar isso daqui? Abriram ano passado e não melhorou em nada. Segue do mesmo jeito”, disse, ao ser questionada pela reportagem.
Via Midiamax
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