Mato Grosso do Sul

Rodovias: MS requer investimentos de mais de R$3,23 bilhões, aponta CNT

Circuito MS

10:33 02/12/2023

Segundo pesquisa, o governo federal disponibilizou R$387,42 milhões, mas R$49,02 milhões foram usados até setembro deste ano.

Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT), divulgou que o governo federal disponibilizou em 2023, o recurso de R$387,42 milhões para serem usados na infraestrutura rodoviária do estado, mas somente R$49,02 milhões (12,7%), foram utilizados até setembro deste ano. 

De acordo com o relatório, a CNT apresentou que a malha rodoviária de Mato Grosso do Sul é um cenário desafiador que impacta diretamente na segurança dos motoristas que usam as rodovias do estado. Conforme números da pesquisa, apontou que 56,2% das rodovias do estado, necessita de investimento de aproximadamente R$3,23 bilhões na manutenção e restauração.  

Segundo o relatório, foram analisados mais de 4.738 quilômetros de trechos pavimentados, seja federais ou estaduais, onde mostram que 51,6% da extensão da malha rodoviária apresenta problemas, enquanto 48,4% tem condição satisfatória; 0,0% está com o pavimento totalmente destruído.

Ainda de acordo com a CNT, 54,2% da extensão das rodovias do estado apresenta algum tipo de problema, enquanto 45,8% está ótima ou boa, as pistas simples predominam em 95,5%; falta acostamento em 42,0% dos trechos avaliados; e 44,9% dos trechos com curvas perigosas não têm sinalização.

De todos os 4.738 quilômetros de trecho pesquisados em Mato Grosso do Sul, a CNT identificou 30 pontos de alerta, sendo perigosos e que necessitam de cuidados.  


Prejuízo  

Conforme os dados da CNT, as más condições rodoviárias do estado gera um aumento de custo operacional pelas empresas de 26,6% no transporte rodoviário, o que reflete na competitividade nos valor dos produtos.  

O prejuízo gerado por acidentes em Mato Grosso do Sul foi de R$353,17 milhões em 2022. No mesmo ano, o governo gastou R$44,9 milhões com obras de infraestrutura rodoviária de transporte.

Via Correio do Estado MS

Comente esta notícia