[Via Correio do Estado]

A queda de árvore da espécie flamboyant, de aproximadamente 25 metros, ontem, na Avenida Afonso Pena próximo à Avenida Ernesto Geisel, evidencia as falhas na aplicação do plano diretor de arborização em Campo Grande.

A árvore passou por tratamento no ano passado, assim como outras 42 localizadas na mesma avenida e ainda na Mato Grosso. Elas também correm risco de queda em decorrência da idade e da ineficácia do tratamento.

A situação também gerou transtorno para quem trafega no trecho – o retorno da Avenida Afonso Pena, esquina com a Avenida Ernesto Geisel, ficou interditado durante toda a manhã – e, em razão do impacto, uma placa de sinalização da ciclovia foi danificada. À tarde, o trecho já havia sido liberado.

A queda, segundo a prefeitura, ocorreu em virtude dos ventos. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que, entre 7h e 14h de ontem, as rajadas alcançaram 41 km/h, a maior velocidade registrada até aquele momento.

Ao todo, entre setembro e outubro de 2017, 43 espécies receberam tratamento como manutenção e poda, entre elas, a que caiu ontem. Ainda assim, o manejo não impediu a queda.

Dados da prefeitura mostram que há pelo menos 153 mil árvores de médio e grande porte espalhadas pelas ruas da Capital e, em alguns casos, a remoção das espécies é a única alternativa para evitar quedas e outras situações que coloquem em risco até a vida da população.