Preços dos alimentos caem, mas café da manhã fica mais caro na Capital
7:47 22/01/2018
[Via Campo Grande News]
As primeiras horas do dia são as que mais pesam no bolso das famílias de Campo Grande. Com trajetória inversa ao custo geral da cesta básica, os alimentos do café da manhã encareceram, em média, 5,67% em um ano. A vilã do grupo é a manteiga, com aumento de 10,12%. Os números são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Conforme o último levantamento do Dieese, a cesta básica em Campo Grande custava R$ 366,26 (preço do mês passado). Este valor considera o consumo médio de uma família com quatro pessoas e os preços de 14 alimentos. Em igual período do ano anterior, o custo era de R$ 408,06. A variação é de -10,24%.
O café da manhã não acompanhou essa retração, mesmo com deflações de parte do grupo. A queda mais acentuada, de 12,74%, foi contabilizada pelo leite. O desembolso médio mensal necessário para uma família com quatro pessoas caiu de R$ 26,47 (dezembro de 2016) para R$ 23,10 (dezembro de 2017).
Também registrou redução, embora muito mais tímida, o pão. O custo médio por mês com o alimento passou de R$ 59,64 para R$ 58,92, ligeira queda de 1,2%.
Já o café e a manteiga encareceram. A bebida, com presença certa nas mesas brasileiras, teve o custo médio mensal elevado em 5,1%, de R$ 10,49 para R$ 10,99. A manteiga registrou aumento ainda mais expressivo, de 10,12%. No consumo médio familiar por mês, o gasto com o produto subiu de R$ 24,23 para R$ 26,68.
O contrapeso do sabor mais amargo das despesas com o café da manhã vem dos outros alimentos, de modo geral. A redução dos gastos médios, em um ano, foi de R$ 41,80. Essa queda é indicativo de menor consumo: com menos dinheiro, as famílias cortaram a quantidade dos produtos do carrinho do supermercado.
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