Política

Prefeitura diz que 1,2 mil casas populares serão construídas em áreas desocupadas

Circuito MS

15:20 05/02/2018

[Via Midiamax]

A prefeitura de Campo Grande informou, nesta segunda-feira (5), que pretende construir 1.264 casas populares em três terrenos que estão passando por processo de desafetação. As áreas haviam sido cedidas pelo Município em anos anteriores, por prazo determinado, e precisavam ser desocupadas para que sejam recebidos recursos do Ministério das Cidades destinados à construção das unidades habitacionais.

No último domingo (4), foi realizada a desocupação da sede da ONG (Organização Não Governamental) Dignidade e Vida, no Jardim Aero Rancho, que prestava auxílio às famílias carentes da região. Os responsáveis pela ONG reclamaram de terem sido pegos de surpresa.

De acordo com o presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação), Eneas José de Carvalho, quando chegaram ao local, a situação da ONG era de sujeira e até má conservação de alimentos, com comida no chão e fora do prazo de validade. Neste terreno, devem ser construídas 448 residências populares.

Além das casas no Jardim Aero Rancho, também devem ser construídas 378 unidades populares na Rua Restinga, no Jardim Tarumã. Conforme o presidente da Emha, neste local há apenas uma pessoa resistindo à desocupação e, caso não deixa o local, será necessário que a Prefeitura entre na justiça. O prazo para que a desafetação seja concluída é 7 de dezembro.

Outro local onde serão erguidas habitações populares, é a área denominada Sírio Libanês.

Ainda segunda Carvalho, a Prefeitura está “correndo” para concluir os procedimentos de desocupação das áreas públicas, pois o prazo mudou junto com o comando do Ministério das Cidades, passando de 190 dias para apenas 30. É necessária retirada total das famílias que ocupavam as áreas para que sejam liberados os recursos do Governo Federal. No total, serão destinados R$ 85 milhões a serem empregados nas unidades habitacionais.

Para finalizar, o presidente da Emha, disse pretende evitar que a concessão de áreas públicas, nestes moldes, para que não tenha mais problemas no futuro, pois os moradores acabam não querendo sair quando vence o prazo e entram na Justiça para garantir a permanência. Carvalho ainda informou que as famílias que estavam nos terrenos não terão prioridade e que os critérios serão os mesmos para todos os inscritos nos programas de habitação do Município.

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