Em visita à Ásia para conhecer a “cultura de educação” em países da região, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) participou, na manhã desta sexta-feira (2/3) – horário de Brasília –, de um encontro com brasileiros que vivem em Taipei, capital de Taiwan.
Sentado à mesa com os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) – seu filho – e Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o pré-candidato à presidência da República disse que pretende “furar esse esquema, essa verdadeira máfia na política brasileira”. “Se é para fazer a mesma coisa, estou fora. Não quero acabar meus dias na Papuda nem em Curitiba”, afirmou, em referência aos complexos prisionais de Brasília e de Pinhais (PR), onde estão os presos da Lava Jato e de outras operações da Polícia Federal.
Segundo Bolsonaro, a intenção de sua candidatura à presidência é mudar o status quo. “Não dá para continuar nessa com seus Renans, com seus Jáderes, com seus Eunícios. Temos também outros nomes terríveis”, disse. Ele fez referência aos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Jáder Barbalho (MDB-PA) e Eunício Oliveira (MDB-CE).
Bolsonaro afirmou que “ser bandido é um grande negócio no Brasil”. Assim, se for eleito, disse que pretende “jogar pesado” contra a violência e que, na questão do encarceramento de condenados, “não temos que ter pena desse tipo de gente”.
O pré-candidato começou a viagem pela Ásia no dia 23 de fevereiro. Teve encontros com a comunidade brasileira no Japão e na Coreia do Sul antes de ir para Taiwan em seu último dia na região. Além de Lorenzoni e do deputado federal Luiz Nishimori (PR-PR), acompanharam Bolsonaro na comitiva seus três filhos: o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSC), o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC-RJ) e o federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP).
Segundo Bolsonaro pai, a visita a esses países aponta quais são as intenções de sua candidatura. “Só de fazermos uma viagem empresarial aos Estados Unidos, Japão, Coreia e Taiwan, estamos mostrando de quem nós queremos ser amigos. Juntar com gente boa, que pensa no seu país”, afirmou. A assessoria do parlamentar informou que a ida à Ásia foi bancada “do próprio bolso” por Bolsonaro.
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