À espera de um transplante de medula, Enzo precisa de sangue raro
15:50 28/09/2018
[Via Campo Grande News]
Enzo Lucas Marcelino Moreira, 7, tinha apenas cinco anos quando a Leucemia, tipo de câncer que atinge a medula óssea, o atingiu. O pequeno conseguiu alcançar a remissão da doença, mas há um mês um exame de rotina mostrou que o câncer tinha voltado mais forte e agressivo.
Internado no Hospital Regional, Enzo precisa de um doador de medula, e, enquanto espera o transplante, precisa urgente de tipos sanguíneos difíceis de serem encontrados: A negativo e O negativo. Quem conta a história da criança é a tia, a comerciante Camila Benites Moreira Cordeta, 27.
“O organismo cria uma resistência. Ele precisa de um transplante de medula. Mesmo com o pai a compatibilidade é difícil. A chance seria um irmão. Ele entrou na fila nacional. As plaquetas abaixaram bastante e ele precisa, ele utiliza de 6 a 9 bolsas por dia, porque a reposição está baixa”, conta.
“Como sangue é A negativo é considerado raro só pode receber de A negativo ou O negativo e os estoques estão bem baixos. Tem mais gente que precisa”, complementa. A família, agora, está numa correria contra o tempo. Isso porque a quimioterapia está debilitando o pequeno, e a família, além do sangue, precisa de medula compatível com Enzo.
“Estamos nessa correria tanto para conseguir sangue quanto para conseguir medula. O tratamento não surge tanto efeito, mas quando é criança agride muito, quanto mais tempo faz quimio, mais tempo o organismo fica fraco. Estamos na luta contra o tempo para conseguir essa doação de medula”, afirma.
Para ajudar a família, basta procurar o Hemosul, que funciona de segunda à sexta-feira das 7h às 17h e aos sábados das 7h às 12h. Também é possível procurar o Hospital Regional durante as manhãs, de segunda a sexta-feira, das 6h às 12h.
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