O que para ser um comentário, na Câmara da Capital, sobre o acidente na Avenida Afonso Pena que culminou com a morte de Carolina Albuquerque Machado, na última quinta-feira (2), acabou se transformando em uma discussão sobre as responsabilidades no trânsito de Campo Grande.
O vereador Vinícius Siqueira (DEM) disse que se sentiu responsabilizado com ocorrido, já que nos 10 meses de trabalho da atual legislatura a Câmara não fez nada para exigir mais blitze na Capital. Ele cobrou mais fiscalização nas saídas das casas noturnas.
“As pessoas saem trançando as pernas depois de tomar litros de uísque”, disparou Siqueira, que cobrou mais ação por parte dos órgãos de fiscalização de trânsito do Estado e do Município.
A cobrança não agradou o vereador tucano Delegado Wellington, que defendeu o governo afirmando que a gestão estadual injetou R$ 180 milhões em Campo Grande, sendo R$ 50 milhões só para o serviço de tapa-buraco. “Parece que essas pessoas têm problema de amnesia”, ironizou o tucano.
Wellington disse que a responsabilidade de beber e dirigir não pode ser ‘terceirizada’. Segundo eles, todos são responsáveis, principalmente o cidadão que se sente ‘todo poderoso’ dentro de um carro, e que isso não é um problema do Estado. Ele ainda se referiu a Vinicius como “rei das redes sociais”, e pediu que o colega avisasse seus eleitores para pararem de comunicar, uns aos outros, o local de realização das blitze.
Condenado recentemente por também se envolver eu um acidente com morte no trânsito da Capital, o vereador Ayrton Araújo (PT) ainda criticou a realização de blitz apenas ‘no horário em que o trabalhador vai para casa’, mas nunca em nas saídas de casas noturnas.
“Acidente de transito não é fácil e não deseja para nenhum infeliz. Não é só responsabilidade nossa tem que ser do Estado e município”, disse o petista.
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