Saúde

Ainda sem data para início, governo define regras para vacinação de crianças em MS

Circuito MS

13:20 28/12/2021

No Estado, não será exigida receita médica e vacinação começa assim que chegarem doses

A vacinação de crianças de 5 a 11 anos ainda não tem data para começar em Mato Grosso do Sul, mas a Secretaria Estadual de Saúde (SES) já definiu as regras para a imunização deste público contra a Covid-19.

Resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (28).

A vacinação de crianças foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 16 de dezembro, com a vacina pediátrica Comirnaty (Pfizer/Wyeth).

Conforme resolução da SES, assinada pelo secretário de Saúde, Geraldo Resende, a vacinação será operacionalizada em toda a população pediátrica de 5 a 11 anos, como definido pela Anvisa.

A vacina será aplicada em qualquer pessoa dessa faixa etária que se apresentar nos locais de vacinação, sem necessidade de prescrição médica.

Para a imunização, será obrigatório que a criança esteja acompanhada dos pais ou responsáveis.

Será exigido também um documento de identificação oficial da criança, para fins de registro da aplicação do imunizante.

Ainda conforme a resolução, todos os pontos de vacinação deverão observar os grupos etários e o esquema vacinal aplicável no momento da administração.

A vacina a ser disponibilizada para aplicação em crianças de 5 a 11 anos, tem dosagem e composição diferentes daquela utilizada para os maiores de 12 anos.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, as doses serão enviadas aos municípios, com as respectivas orientações de administração, após ser distribuída pelo Ministério da Saúde.

Ainda conforme a publicação, a resolução leva em conta, além da aprovação pela Anvisa, uma nota pública dos membros da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações da Covid-19 (CTAI-COVID) sobre a vacinação em crianças, datada de 23 de dezembro de 2021.

Na carta, eles manifestaram unanimemente favoráveis à aplicação da vacina desenvolvida pela fabricante Pfizer na população pediátrica entre 5 a 11 anos de idade no Brasil.

Também foi considerada a chegada da nova variante Ômicron, com maior transmissibilidade, “fazendo das crianças (ainda não vacinadas) um grupo com maior risco de infecção, conforme vem sendo observado em outros países onde houve transmissão comunitária desta variante, o que neste contexto epidemiológico, torna oportuno e urgente” a ampliação da vacinação a esse grupo.

A resolução também considera a carta aberta do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, emitida em 24 de dezembro de 2021, referente ao posicionamento da não exigência do pedido médico para a vacinação contra a Covid-19 de crianças entre 5 a 11 anos.

Via Correio do Estado MS

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