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Após 3 dias de buscas, Tupi aparece morta a 8 km de distância de casa

Circuito MS

11:20 30/04/2019

[Via Campo Grande News]

Chegaram ao fim nesta segunda-feira (30) as buscas por Tupi – coruja da espécie Tyto Alba – que havia escapado do viveiro que vivia no Bairro Coophafé, na última sexta-feira (26). O médico veterinário Lucas Azuaga, tutor da ave, postou a notícia nas redes sociais. A corujinha foi encontrada morta enroscada numa concertina a 8 km de casa.

“Pois é pessoal, não trago boas notícias. A Tupi foi encontrada cerca de 8 quilômetros de casa, enroscada em uma concertina dentro da reserva militar próximo à Avenida Tamandaré. Tô aqui olhando o mapa e tentando digerir os muitos pontos de interrogação que surgem nesses momentos de perda, esses são os chamados “altos e baixos da vida” que a gente nunca está preparado, embora, talvez de alguma forma, deveríamos estar, pois já sabemos que vida é fluída e não estática, e sempre que perdemos um animal ou alguém muito próximo é muito duro esse sentimento”, lamentou.

Lucas agradeceu as pessoas que compartilharam a matéria do Campo Grande News, publicada no último domingo (28), na tentativa de achá-la.“Agradeço a todo mundo que compartilhou a publicação com intuito de ajudar a encontrar, foram muitos compartilhamentos até chegar às pessoas que entraram em contato. De qualquer forma só gratidão, essas ações de contribuição me fazem acreditar que a humanidade ainda tem jeito sim e eu vou continuar tentando fazer a minha parte, as vezes errando mas sempre avante!”, escreveu.

Tupi foi encontrada cerca de 8 quilômetros de casa (Foto: reprodução/Instagram)Tupi foi encontrada cerca de 8 quilômetros de casa (Foto: reprodução/Instagram)

Segundo Lucas, Tupi nasceu no Paraná, num criadouro 100% legalizado, tinha todos os documentos de autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e morava com o veterinário em Campo Grande. Ela foi comprada aos 3 meses, justamente, pela profissão do tutor. Professor na Uniderp, ele desenvolve um projeto chamado Gepeas (Grupo de Estudo e Pesquisa de Animais Silvestres) e, junto dela, alerta estudantes e escolas públicas sobre o tráfico de animais, preservação do meio ambiente e educação ambiental.

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