Desenvolvimento

Ato em apoio a caminhoneiros faz milhares percorrerem a Afonso Pena até praça

Circuito MS

7:50 28/05/2018

[Via Campo Grande News]

A manifestação que reuniu milhares de pessoas, neste domingo (27), em apoio a paralisação dos caminhoneiros, percorreu a Avenida Afonso Pena e teve como parada, um dos pontos mais movimentados da Capital, a Praça do Rádio Clube. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes se dividiram em grupos e foram para rua protestar.

No trajeto, carros e motocicletas com faixas e escritas pedindo a saída do presidente Michel Temer, realizaram um verdadeiro buzinaço. Vários ciclistas também participaram da ação e pedalaram dos altos da avenida até o ponto final.

Boa parte dos manifestantes percorreu a distância a pé, e com apitos, ajudaram a chamar atenção. Ao chegarem na praça, com ajuda de um carro de som, os participantes cantaram o Hino Nacional Brasileiro.

A ação contou ainda com a colaboração dos manifestantes assim que a carreata/passeata percorreu o trecho próximo a um hospital. Neste momento, o som dos apitos, das cornetas e buzinas deu lugar ao silêncio.

Um dos organizadores, o vendedor Igor Martins, relatou que o ato é para apoiar os caminhoneiros que estão parados na estrada desde a última segunda-feira (21). “O campo-grandense está muito estacionado, agora que está acordando e vindo pra rua”, comentou.

Concentração – Os manifestantes começaram a se reunir a partir das 15h, nos Altos da Avenida Afonso Pena. Pessoas de várias idades participam do ato.

Caminhoneiros – Os protestos, em MS, começaram na última segunda-feira (21), com o bloqueio de rodovias no Estado. A manifestação dos caminhoneiros é contra o aumento do valor do diesel e a nova política de preços da Petrobras.

No quarto dia de bloqueios, a Petrobras decidiu manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias e representantes do governo e entidades de caminhoneiros anunciaram a suspensão da paralisação, por 15 dias.

Porém, os grupos espalhados por estados de todo Brasil permaneceram nas rodovias, com a justificativa de que o acordo divulgado pelo governo federal não representava quem estava parado nas estradas.

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