Banco alvo de roubo cinematográfico não tem câmeras de segurança
11:20 16/10/2017
[Via Campo Grande News]
A agência do Banco do Brasil, que foi alvo de um assalto cinematográfico no Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande não possuí sistema de monitoramento por câmeras. Além disso, as que poderiam ter flagrado a ação dos bandidos estão voltadas apenas para a sede da Acrissul (Associação dos Criadores de MS) no parque.
O roubo aconteceu na quarta-feira (11). A quadrilha empregou técnicas que indicam se tratar de criminosos especializados: foi usado explosivo menos prejudicial às cédulas de dinheiro, houve troca de carros na fuga e pregos foram deixados nas ruas para dificultar a perseguição policial.
Ao Campo Grande News, o delegado que está à frente do caso, Fábio Peró, do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) confirmou a informação sobre a falta de câmeras na agência, porém não revelou mais detalhes sobre o andamento das investigações.
Segurança – A segurança do parque está a cargo de uma empresa de segurança privada e conforme o proprietário Maciel Lopes, a Acrissul contrata duas pessoas para ficar na vigilância noturna sendo que um segurança é responsável pela sede e o outro faz rondas pelo parque.
Sobre o monitoramento, Maciel explica que as câmeras do parque apenas gravam e que ninguém monitora as imagens por meio de uma central.
Acrissul e BB – A reportagem foi até a sede da Acrissul e também tentou contato com presidente e assessor por meio do telefone, mas até a publicação desta matéria não conseguiram retorno. Já o Banco Brasil, também não respondeu a solicitação de informações via e-mail.
Limpeza – Cinco dias depois do crime, os estilhaços deixados durante a ação dos bandidos já foram limpos e colocados em caçambas, que estão na frente do Parque de Exposições. Porém, a agência não está operando e ainda não há sinal de reparação por meio de obras no local.
Roubo – Conforme relatos de testemunhas, cinco ladrões chegaram às 2h20 de quarta-feira ao local e pularam o portão. Um dos dois seguranças percebeu a ação e chegou a sacar a arma, mas acabou rendido junto com o colega. Eles foram amarrados e levados para a guarita.
Os ladrões afirmaram que não iriam agredi-los e somente queria o “que era deles”. Em seguida, explodiram os dois caixas eletrônicos. Neste ínterim, outros dois homens, que passavam pelo local, foram rendidos e também levados para a guarita.
Na fuga, num Golf, a quadrilha foi abordada por quatro policiais militares. Houve troca de tiros na esquina das ruas Tenente Aviador Pedro Correia Ducan e Paraguai. Após troca de carro, o grupo fugiu.
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