Turismo

Bonito: reabertura da Gruta do Lago Azul fica limitada a 80 pessoas por dia

Circuito MS

11:53 21/03/2021

A trilha de acesso à Gruta foi suspensa em março de 2020, e só foi autorizada a reabrir a partir de março deste ano

Portaria do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) limitou visitação à Gruta do Lago Azul, em Bonito, para 80 pessoas por dia, em grupos de no máximo 9 pessoas mais o guia.

O horário de funcionamento será das 7h às 14h, com intervalo de, pelo menos, 1 hora entre os grupos no interior da gruta. Não será permitindo, sob qualquer hipótese, a manutenção de turmas distintas dentro do ponto turístico, nem cruzamento de grupos na escadaria de acesso.

Uso de EPIs deverão ser exigidos de todos os turistas, guias e colaboradores que atuam no atendimento do atrativo. Continua obrigatório o uso de capacete com fixação de três pontas, uso de tênis, ou de calçado fixo, com solado de borracha para adentrar à cavidade.

A idade mínima para acesso ao local é de 6 anos, ou altura mínima de 130cm. Não é recomendado o acesso de pessoas imunodeprimidas ou com limitações de locomoção, nem mulheres grávidas a partir do sexto mês de gestação.

As trilhas de acesso à Gruta foram suspensas em março de 2020, como forma de prevenção ao contágio do coronavírus, e só foram autorizadas a voltar a funcionar em fevereiro deste ano, com reabertura a partir de março.

Ponto Turístico

Um dos cartões postais de Bonito, a Gruta do Lago Azul integra o circuito de turismo ecológico do município. Ela é constituída por um salão principal com piso inclinado e um lago subterrâneo ao fundo com mais de 50 metros de extensão.

Sua entrada circular de aproximadamente 40 metros de diâmetro permite a entrada dos raios solares até o lago. Com a incidência de luz, entre os meses de setembro a fevereiro, as águas atingem uma coloração azul intensa, motivo do nome da gruta.

No lago subterrâneo da Gruta do Lago Azul foram encontradas ossadas fósseis de mamíferos já extintos, que habitaram a região há mais de 12 mil anos, no período Pleistoceno, representada por animais de grande porte, como preguiças gigantes, tatus e o tigre dente-de-sabre.

O monumento natural foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1978.

Via Correio do Estado

Comente esta notícia