Taxa de desocupação foi estimada em apenas 3% no segundo trimestre deste ano

No segundo trimestre de 2023, Campo Grande registrou a menor taxa de desocupação entre todas as capitais do País, com índice estimado em 3%, seguida por Porto Velho (RO), que possui taxa de 3,1%, e Cuiabá (MT), que registrou 3,6% de taxa de desocupação.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda segundo a pesquisa, Campo Grande tem o 10º maior rendimento médio real habitual advindo de todos os trabalhos, com média de R$ 3.813,00. Quem lídera o ranking é Florianópolis (SC), com rendimento médio de R$5.223,00.

Ponto negativo apontado pela pesquisa é que Campo Grande é a Capital com maior diferença salarial entre homens e mulheres. Quando o rendimento médio real habitual advindo de todos os trabalhos é desagregado por sexo, mulheres recebem 33% a menos que os homens, sendo R$2.996,00 a média salarial feminina, e a R$4.495,00 a média salarial masculina.

Saldo Positivo

Neste mesmo trimestre, de abril a junho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada em Campo Grande.

Em abril, foram 11.207 admissões e 10.436 desligamentos, o que resultou em um saldo positivo de 771 postos de trabalho. No mês seguinte, em maio, o saldo foi de 993 empregos, com 12.423 admissões e 11.430 desligamentos. Em junho, o saldo foi de 719, com 10.973 admissões e 10.254 desligamentos.

Dados anuais

Campo Grande registrou saldo positivo em todos os seis primeiros meses deste ano. Se somados de janeiro a junho, o saldo acumulado é de 5.104 postos de trabalho, com 71.276 admissões e 66.172 desligamentos.

Neste primeiro semestre, a geração de empregos foi impulsionada pelo setor de Serviços, que apresenta o maior número de admissões e o maior saldo. No período, foram 36.712 admissões e 33.973 desligamentos, o que representa um saldo de 2.739 empregos.

Na sequência, se destacam os setores da Construção e da Indústria, com saldo de 919 e 917 postos de trabalho, respectivamente.

O comércio aparece em 4º no ranking, com saldo de 285 vagas, com 19.605 admitidos e 19.320 desligados. Em 5º lugar está a Agropecuária, com saldo de 244 postos de trabalho, referentes a 1.641 admissões e 1.397 desligamentos.

Confira os números:

Atividade econômica	Admitidos	Desligados	Saldo
Serviços	36.712	33.973	2.739
Indústria	6.804	5.887	917
Construção	6.514	5.595	919
Comércio	19.605	19.320	285
Agropecuária	1.641	1.397	244
Total	71.276	66.172	5.104

Via Correio do Estado MS