Campo Grande fecha agosto com inflação de 0,89%, acima da nacional
16:36 10/09/2021
No ano, inflação acumulada é de 6,34%, puxada pela alta do combustível
Campo Grande encerrou o mês de agosto com inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 0,89%.
A inflação da capital é a terceira maior do País e acima da inflação nacional, que ficou em 0,87%.
Com isso, o indicador acumula altas de 6,34% no ano e de 11,26% nos últimos 12 meses em Campo grande.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Dos nove grupos e serviços pesquisados, oito registraram inflação no mês.
Apenas o grupo de habitação teve deflação, de -0,20%.
Apesar de estar na bandeira chamada de escassez hídrica, o item energia elétrica residencial fechou o mês com deflação de -2,19% no grupo.
A maior alta foi no grupo de vestuário, de 2,30%, com aumento em todos os itens, sendo roupas, calçados e acessórios, joias e bijuterias e tecidos e armarinho.
A segunda maior inflação foi no grupo de artigos de residência, de 2,29%, seguida por transportes (1,31).
O aumento no preço de combustíveis continua contribuindo com inflação dos transportes, registrando alta de 1,08%.
No entanto, no mês, o preço de veículos novos teve aumento de 1,69% e puxou a alta no grupo.
No ano, o combustível é o grande vilão, acumulando inflação de 27,66% em Campo Grande.
Produtos farmacêuticos aumentaram 4,37% e foram os vilões do grupo de saúde e cuidados pessoais, que registrou inflação de 0,97%.
Já no grupo de alimentação, a inflação de 0,90% foi alanvada pela alta no preço de hortaliças e verduras, que ficaram 11,68% mais caras.
Na contramão, cereais, leguminosas e oleaginosas, frutas, carnes, sal e condimentos e alimentação fora de casa ficaram mais baratas.
O grupo de educação teve inflação de 1,19%, despesas pessoais de 0,48% e comunicação 0,16%.
País
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto com alta de 0,87%, a maior inflação para o mês desde o ano 2000 no Brasil.
Com isso, o indicador acumula altas de 5,67% no ano e de 9,68% nos últimos 12 meses, o maior acumulado desde fevereiro de 2016, quando o índice alcançou 10,36%.
Em agosto do ano passado, a variação foi de 0,24%.
Entre os grupos e serviços pesquisados, o destaque é para os transportes, com alta de 1,46%, puxado pelos combustíveis.
A gasolina subiu 2,80% o etanol 4,50%, gás veicular 2,06% e óleo diesel 1,79%.
Via Correio do Estado
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