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Campo Grande tem 5 mil famílias morando em terrenos irregulares

Circuito MS

8:04 14/11/2021

Neste sábado (13), a Prefeitura lançou o programa ‘Regulariza Campo Grande’ para tirar essas pessoas da irregularidade.

Campo Grande tem 5 mil famílias morando em terrenos irregulares. Esse número representa 25 mil pessoas.

“São cinco mil famílias que ocupam terrenos em situação irregular, são invasores como alguns falam ? não. São pessoas que não tiveram outra alternativa na vida. Nossa cidade tem 5 mil famílias em ocupação irregular, são quase 25 mil seres humanos”, enfatizou o prefeito Marquinhos Trad, durante o lançamento do programa ‘Regulariza Campo Grande’, neste sábado (13).

Os primeiros contemplados do programa foram as mais de 400 famílias do loteamento Jardim Sayonara, localizado na Região Urbana do Imbirussu.

Todas as famílias estão sendo mobilizadas para entregar os documentos pessoais para a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf).

Este foi o início do processo de regularização efetiva dessas moradias que estavam irregulares há mais de 30 anos.

O aposentado Antônio Galo conta que seu terreno está irregular entre 30 a 40 anos e está animado para conseguir regularizar.

“A sensação de regularizar meu terreno depois de tantos anos é maravilhosa, a gente não pode investir em uma propriedade que não tem certeza. Apesar que quando eu comprei o barraco era de tábua, hoje é de alvenaria que é para eu morar né”, contou”.

“O meu terreno está irregular no Jardim Sayonara desde quando nasceu o bairro, 30, 40 anos atrás. Tomara que dê certo”, completou.

O prefeito ainda destacou que as famílias vão ter a escritura gratuita e pagar pelo terreno, em média, R$ 100 por mês.

“Vocês vão fazer todas as documentações para ter escritura. Uma escritura de graça, mas pelo terreno vocês vão pagar em média de 100, 120 reais por mês, mas o documento e a escritura vai estar já no seu nome”, destacou.

Conforme estudos do projeto multi-institucional MapBiomas, tem se tornado uma das cidades mais urbanizadas do Brasil e com uma das menores taxas de aumento de ocupações subnormais (irregulares).

Via Correio do Estado

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