[Via Midiamax]

Um dos principais interlocutores do presidente Michel Temer (PMDB) no Congresso Nacional, o deputado federal Carlos Marun (PMDB) ganhou apoio de correligionários de Mato Grosso do Sul ao defender que o partido lance candidatos ao governo estadual e à Presidência da República, em 2018.

“Vamos avaliar entre as personalidades filiadas ao partido ou que se disponham a se filiar aquele ou aquela que tenha compromisso conosco e que melhor possa nos representar no pleito”, destacou o deputado.

Na manhã desta segunda-feira (6) ele se encontrou com os deputados estaduais peemedebistas Eduardo Rocha, líder do PMDB na Assembleia, e Marcio Fernandes, que defendem candidaturas majoritárias em 2018.

Apesar de abrir possibilidade de que um novo nome possa ser o candidato do PMDB, Marun frisou que os nomes ‘naturais’ para a disputa são do ex-governador André Puccinelli, em MS, e do próprio Temer, para concorrer ao Planalto.

Apesar das recusas públicas de André em disputar uma nova eleição no ano que vem, o deputado acredita que ele vai ceder aos apelos do ‘partido e de companheiros de todo o Estado’, o que deve acontecer a partir da convenção regional do PMDB, marcada para o dia 18 de novembro.

“O governador (Puccinelli) está fazendo suas avaliações, mas eu tenho a convicção de que ele será o nosso candidato”, finalizou Marun.

Defesa

Em uma nota pública que encaminhou ao PMDB, o deputado não poupou críticas até a aliados, como tucanos, que se dividiram nas votações na Câmara sobre as acusações da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Michel Temer.

“Vamos fazer o quê? Ceder nosso tempo na TV para o PSDB destilar sobre nós suas dúvidas existenciais? Ou para Lula chamar-nos de golpistas? Hulk (apresentador Luciano Huck) poderia até valorizar o nosso tempo na TV, afinal, disto, e só disto, ele entende. Ou então distribuiremos nosso tempo proporcionalmente para todos, para que todos nos avacalhem de forma proporcional?” (sic), disparou.

Para Marun, há a possibilidade do país voltar a crescer economicamente nos próximos meses, o que ele chama de ‘boom de crescimento’, o que credenciaria o PMDB a disputar a presidência.