[Via Campo Grande News]

Em Campo Grande este ano já foram registrados 61 casos de câncer de mama e de colo de útero de janeiro até o mês de julho. Até agora, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) contabilizou 46 casos de câncer de mama e 15 de colo de útero, cerca de 8 casos novos a cada mês. Com o crescimento dos casos, a Secretaria inicia ações do outubro rosa, o mês de prevenção.

Durante o mês a Sesau prepara atividades para as UBSs e UBSFs (Unidades Básicas de Saúde e de Saúde da Família). Serão rodas de conversa, realização de exames em horários alternativos, atividade física direcionada, além de ações de descontração com ênfase na autoestima.

A Secretaria orienta que a população busque a unidade de saúde mais próxima, para orientação das atividades. Além disso, nas unidades de saúde, mulheres de 25 a 64 anos podem realizar o exame preventivo do câncer de colo do útero e todas as de 50 a 69 anos, a mamografia.

Em 2017 foram 230 casos de câncer de mama e colo de útero. O câncer de mama é o tipo de câncer que mais mata mulheres na Capital. Em 2017 foram 95 óbitos, totalizando 18,7% das mortes por câncer. Superintendente de atenção geral à saúde, Mariana Croda afirma que a estimativa é de 860 novos casos da doença em 2019.

Governo do Estado – O governo do Estado também realiza ações ao longo do mês. No dia 6 ocorre uma ação de prevenção no Parque das Nações com funcionárias da Cassems. O hospital do câncer também realiza ação nesta segunda-feira.

Dia 17, durante a manhã ocorre orientação sobre alimentação saudável na Igreja Perpétuo Socorro, até às 14h, com a presença de universitários e representantes do Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional). No dia 15 a SES realiza uma nova oficina sobre alimentação saudável. Dia 15 a SES faz outra oficina sobre alimentação saudável.

O secretário estadual de saúde, Carlos Coimbra, afirma que o mês de prevenção tem sido importante para aumentar as chances de cura. “Através de pequenas ações a gente consegue conscientizar e diminuir a dor e aumentar as chances de cura durante o tratamento”, afirmou.

“Também acho que o outubro rosa virou um movimento muito importante não só o câncer de mama, mas para todos os outros através do seu alcance, não só para a mulher porque 1% dos homens também tem esse câncer então fico muito feliz também como como ex-presidente do hospital do câncer ter ele como referência no tratamento de oncologia do estado”, declarou.