Casos de influenza aviária na Colômbia deixam o Brasil em alerta
17:55 15/11/2022
Após a Colômbia registrar casos de IAAP – vírus H5N (Influenza Aviária Altamente Patogênica) em aves não comerciais, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) emitiu um alerta aos produtores e à iniciativa privada sobre as medidas de prevenção que adotadas e reforçadas em solo brasileiro.
De acordo com o ministério, a IAAP é uma doença exótica no Brasil e as ações de combate e prevenção necessitam de um esforço conjunto de todos os agentes envolvidos na cadeia de produção, como os órgãos públicos e o setor produtivo, para salvaguardar a saúde pública e a sanidade do plantel avícola nacional, a fim de mitigar os impactos sócio-econômicos de uma eventual ocorrência da doença.
Apesar das propriedades afetadas no país vizinho serem distantes da fronteira com o Brasil, o Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária tem trabalhado de forma conjunta com o setor privado para o fortalecimento da biosseguridade das granjas e na vigilância para IA (Influenza Aviária). Entre as ações realizadas neste ano estão a revisão das novas orientações para a vigilância e notificação de suspeitas do vírus, além da publicação de um novo plano de vigilância para influenza aviária e doença de Newcastle.
O novo plano reforça a importância de qualquer cidadão notificar imediatamente aos SVE (Serviços Veterinários Estaduais) a ocorrência de aves domésticas e silvestres com sinais respiratórios, nervosos ou com alta mortalidade, para a rápida detecção da IA. O Mapa também disponibiliza em sua página, na internet, orientações sobre a caracterização de casos suspeitos da influenza. A notificação pode ser feita ao SVE por meio da plataforma virtual e-Sisbravet ou por qualquer outro meio (e-mail, telefone, pessoalmente).
Além disso, o plano também amplia a vigilância em aves comerciais e de subsistência, incluindo a amostragem em aves localizadas em propriedades que estejam em rotas de aves migratórias no país. Essas coletas visam, de um lado, demonstrar a ausência de circulação do agente viral e apoiar a certificação do Brasil como país livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) e, por outro, a adoção de ações de mitigação e contenção oportuna da doença uma vez detectada.
Via Enfoque MS
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